Banco Central do México prevê mais cortes após queda da inflação
O conselho de administração do Banco Central do México (Banxico) está mais inclinado a executar novos cortes nos juros após a decisão da maioria que reduziu a taxa de referência em 25 pontos-base (pb), para 10,5%, em 26 de setembro.
Na ata do anúncio da política monetária, publicada na última quinta-feira (10), o banco afirmou que, “embora as perspectivas de inflação ainda justifiquem uma postura restritiva, a evolução recente implica que é apropriado reduzir o grau de aperto monetário”.
Além disso, observou que “no futuro, prevê que o ambiente inflacionário permitirá ajustes adicionais à taxa de referência”. No entanto, a entidade “levará em conta a perspectiva de que os choques globais continuarão se dissipando e os efeitos da fraqueza econômica”.
Na quarta-feira, foi divulgado que, em setembro, a inflação anual no México continuou em uma tendência descendente, alcançando o patamar de 4,58%, resultado que marca dois meses de queda, segundo a agência de estatísticas Inegi.
“Internamente, poderíamos dizer que a maioria dos membros do conselho de administração está mais confortável com o ambiente inflacionário, e três deles falaram abertamente a favor da continuidade dos cortes nas taxas de juros. O conselho também destacou a fraqueza econômica”, disse à BNamericas James Salazar, vice-diretor de análise econômica do CI Banco, quando questionado sobre a atual posição monetária do Banxico.
“São argumentos que sugerem que os cortes vão continuar”, acrescentou o analista.
Na ata da decisão monetária de setembro, quatro dos cinco membros do conselho votaram a favor de um segundo corte consecutivo nas taxas, e dois deles mencionaram claramente que há espaço para avaliar a magnitude dos próximos cortes.
Salazar acrescentou que, do ponto de vista externo, a política monetária dos Estados Unidos, com os cortes realizados pelo Fed e os planos de flexibilização monetária futura também preparam o terreno para que o Banxico faça o mesmo.
O CI Banco prevê mais dois cortes na taxa de referência no restante do ano, chegando a 10% em 31 de dezembro, para ser reduzida para 8,5% até o final de 2025.
A próxima decisão de política monetária do Banxico será anunciada no dia 14 de novembro.
O vice-presidente da entidade, Jonathan Heath, que votou contra o corte, observou na ata que “é necessário ter paciência para que a atual postura monetária tenha o efeito desejado sobre a persistência da inflação nos serviços”.
“Além disso, o início prematuro de um ciclo de relaxamento monetário poderia enviar um sinal de complacência e de que estamos satisfeitos com a inflação geral elevada… No momento, precisamos de um pouco mais de tempo […] para confirmar a tendência que os sinais positivos parecem sugerir”, acrescentou Heath.
Todos os membros do conselho acreditam que a inflação dos serviços continuará persistente.
Segundo a ata, um dos membros apontou que ela permaneceu em níveis próximos aos registrados nos últimos 14 meses, outro destacou que está acima de 5% desde a segunda quinzena de julho de 2022, apresentando comportamento lateral desde então, enquanto outro argumentou que foi observado um comportamento diferenciado entre os componentes da inflação dos serviços.
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