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Brasil deve ver aumento na demanda por tiebacks submarinos

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Brasil deve ver aumento na demanda por tiebacks submarinos

O Brasil deve registrar um aumento na demanda por tiebacks submarinos de petróleo e gás nos próximos anos, resultando em grandes contratos integrados, disse uma fonte familiarizada com o assunto à BNamericas.

Um tieback submarino é um processo de engenharia em que uma nova descoberta de petróleo e gás é conectada a uma unidade de produção existente.

Novos projetos de produção, como Wahoo, na bacia de Campos, e Neon, em Santos, operados pela PRIO e Karoon, respectivamente, estão entre os potenciais casos.

A brasileira pretende conectar Wahoo ao FPSO Valente, instalado no campo de Frade, enquanto a australiana estuda a possibilidade de ligar Neon ao FPSO Cidade de Itajaí, no campo de Baúna.

Tanto a PRIO quanto a Karoon têm experiência com tiebacks submarinos, com a ligação dos campos de Tubarão Martelo e Polvo e das descobertas de Patola/Piracaba com Baúna.

“Começaremos a ver novos tiebacks, com escopo integrado de SURF [subsea, umbilicais, risers e flowlines], EPCI, com sistema de reforço, dada a disposição e as características de produção dos campos”, disse a fonte.

Entre os equipamentos necessários estão dutos submarinos – flexíveis ou rígidos, dependendo do layout adotado –, manifolds e sistemas de bombeamento multifásicos. 

As novas oportunidades acompanham uma série de licitações e contratos de engenharia, suprimentos, construção e instalação (EPCI) submarinos relacionados aos campos de Mero e Búzios, da Petrobras, no pré-sal da bacia de Santos.

Nos últimos anos, a estatal fechou acordos com a TechnipFMC para os campos Mero 1 e 2, Búzios 6, a Subsea 7 (Mero 3 e 4 e Búzios 8) e a Saipem ( Búzios 7 ) – todos avaliados entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão.

Agora, a Petrobras está licitando o contrato de EPCI submarino para Búzios 9, 10 e 11, onde os mesmos grupos multinacionais se destacam como os principais candidatos a serem contratados.

Enquanto isso, a gigante federal está realizando licitações para a contratação de mais de 60 árvores de natal molhadas (ou seja, conjuntos de válvulas submarinas). As propostas comerciais serão apresentadas em 29 de fevereiro e 1º de março.

Entre os principais fornecedores de árvores de natal molhadas para a Petrobras e outras petrolíferas do Brasil estão Baker Hughes, Onesubsea e TechnipFMC.

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