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Brasil vê sinais de alívio da pressão inflacionária

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Brasil vê sinais de alívio da pressão inflacionária

A inflação no Brasil ficou abaixo das expectativas em junho, aliviando a pressão sobre o Banco Central em relação às próximas decisões sobre a taxa de juros.

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,21% no mês passado, comparada a 0,46% em maio, enquanto o valor acumulado dos 12 meses foi de 4,23%, acima dos 3,93% de maio, segundo o IBGE.

“A inflação em junho ficou abaixo do esperado, que era de uma aceleração de 0,32% e isso afasta a possibilidade de o Banco Central ter que aumentar os juros no curto prazo. Contudo, o cenário para este ano ainda não deixa espaço para a retomada de um ciclo de flexibilização monetária”, disse à BNamericas Luciano Rostagno, estrategista-chefe da EPS Investimentos.

Rostagno espera que a taxa Selic permaneça nos atuais 10,5% pelo menos até o final deste ano.

Em junho, a autoridade monetária manteve a Selic inalterada em meio a preocupações com a inflação e encerrou um ciclo de flexibilização monetária iniciado em agosto passado, quando a taxa estava em 13,75%.

Na época, analistas e investidores viam a possibilidade de aumento da alíquota básica este ano diante da piora das finanças públicas devido ao contínuo aumento dos gastos.

Contudo, recentemente o governo agiu para controlar tais expectativas, anunciando medidas para corte de despesas orçamentárias a partir do próximo ano.

“Depois de momentos bastante turbulentos, estamos em um período de redução de pressões tanto pelo anúncio de cortes de gastos do governo como agora também pelo indicador de inflação mais baixo, mas ainda não há espaço para redução da taxa Selic porque agora a política monetária do Banco Central já está olhando para a inflação do próximo ano”, acrescentou Rostagno.

O mandato de quatro anos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nomeado por Jair Bolsonaro, antecessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, termina em dezembro.

Lula poderá nomear seu sucessor e já indicou que sua escolha será o diretor de política do banco, Gabriel Galípolo.

NOTÍCIAS POSITIVAS PARA LULA

Junto com o índice de inflação, Lula comemora esta semana outras notícias positivas, à medida que os índices de aprovação de seu governo aumentam.

Uma pesquisa com 2.000 pessoas realizada pela Quaest/Genial entre os dias 5 e 8 de julho apontou que 54% dos entrevistados aprovavam a administração Lula, enquanto 43% desaprovavam.

A pesquisa anterior, divulgada em maio, mostrava o nível de aprovação em 50% e de desaprovação em 47%.

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