
Codelco vê motivos para otimismo, apesar da dívida elevada e da menor produção
Apesar da dívida de US$ 17,18 bilhões no final do ano passado e da queda anual de 10,7% na produção de cobre, para 1,4 Mt (milhões de toneladas) em 2022, a Codelco, empresa estatal de cobre do Chile, não corre risco de insolvência e tem esperança em anos melhores, revelou Máximo Pacheco, presidente do conselho de administração da empresa, em um seminário organizado pelo centro de estudos Clapes UC (na foto).
O executivo se mostrou satisfeito com a emissão internacional de títulos no valor de US$ 2 bilhões realizada pela empresa este mês, com a qual atraiu “o interesse de 270 investidores e uma demanda que superou em 4,7 vezes o valor proposto. A cifra chegou a US$ 9,3 bilhões”, disse Pacheco.
Sobre o Ebitda, “nos últimos cinco anos, oscilou entre US$ 4 bilhões e US$ 10 bilhões. Nos últimos 10 anos, geramos US$ 48,3 bilhões, sendo mais de US$ 14 milhões para projetos estruturais. O que sobra para investir tem taxas extraordinárias de retorno”, acrescentou o executivo.
O principal desafio é financiar e completar a implementação dos projetos estruturais. Sem eles, “a Codelco se tornaria irrelevante para o país e para os cofres fiscais no final da década. Nossa produção diminuiria 75%, para 400.000 toneladas de cobre por ano”.
Portanto, é essencial acelerar o desenvolvimento do novo nível na divisão Andina, na mina subterrânea Chuquicamata, na carteira de projetos de El Teniente e no novo Rajo Inca, em El Salvador, além de fortalecer as operações da mina Ministro Hales.
“Um dos nossos problemas transcendentais é ter uma capacidade nas plantas muito superior à do mineral que fornecemos”, afirmou o presidente do conselho de administração da estatal.
Embora a emissão de títulos realizada em Nova Iorque e liderada por BNP Paribas, Citi, JP Morgan, Santander e Scotiabank fortaleça a posição financeira da empresa, como indicou a Codelco em um comunicado, a dívida só será equilibrada com a entrada de novos projetos em produção.
Porém, além dos atrasos, a Codelco enfrentou problemas geotécnicos imprevistos.
“Nossas rochas não dobram, não se deformam, explodem!”, disse ele em referência ao acidente ocorrido na mina Andes Norte, em El Teniente. A explosão da rocha atingiu a magnitude de 2.000 toneladas de explosivos, destacou Pacheco, acrescentando que já estão desenvolvendo uma tecnologia para evitar eventos semelhantes.
Embora este seja o pior ano do período de 2023-2027, a previsão é que haja um aumento da produtividade a partir de 2024, atingindo cerca de 1,7 Mt de cobre por ano no final da década. Algumas melhorias que permitirão o restabelecimento são a recuperação do concentrador em Andina e o aumento da capacidade da fundição e refinaria de Chuquicamata.
“Gastamos US$ 130 milhões no início do ano [em manutenção em Chuquicamata], o que nos permitiu aumentar a fundição de 700.000 t para 1,15 Mt”, contou Pacheco.
ENTRADA NO NEGÓCIO DE LÍTIO
A Codelco tem recebido críticas por sua entrada no negócio do lítio em um momento de baixa produção e problemas financeiros, mas Pacheco reconheceu que foi a empresa que propôs ao governo colaborar com a estratégia nacional do lítio.
Isso se deve à experiência da companhia em joint ventures, como a que criou com a Freeport-McMoRan para operar El Abra, em que a Codelco controla 49%; a participação de 29,5% que mantém na Anglo American Sur com Mitsui; e o acordo que firmou este ano com o grupo Rio Tinto para explorar o projeto Agua de la Falda.
Atualmente, a empresa continua negociando com a produtora de lítio SQM para operar no Salar do Atacama, é a única que possui ativos no Salar de Pedernales e é detentora do único contrato para operar no Salar de Maricunga, onde já gastou US$ 23 milhões na exploração e está “definindo o modelo de negócios” para uma parceria com uma empresa privada, lembrou Pacheco.
A Codelco continua sendo líder mundial na produção de cobre.
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