Emissões de GEE relacionadas à energia no Brasil devem crescer 20% até 2034
As emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da produção e do uso de energia no Brasil devem crescer cerca de 20% nos próximos 10 anos, saltando de 458 MtCO2eq (milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente) para 544 MtCO2eq, segundo projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O número reflete o crescimento da economia e dos investimentos em infraestrutura vinculados ao aumento da demanda e da oferta de energia.
Os setores de transporte e indústria continuam sendo os principais emissores, mantendo sua participação combinada em torno de 70% até 2034.
A variação relativamente baixa do segmento de transportes, de 12% (241 MtCO2eq versus 269 MtCO2eq), é consequência da substituição de combustíveis por renováveis, como etanol e combustíveis sustentáveis de aviação (SAFs), dos ganhos de eficiência na motorização e sistêmicos e da inserção de veículos elétricos.
O setor de energia, que, segundo a EPE, abrange o segmento elétrico e áreas como petróleo, gás natural, carvão, transporte, indústrias e biocombustíveis, terá uma variação de 37% (27,8 MtCO2eq versus 38,1 MtCO2eq), refletindo maior demanda e consumo, associados a atividades de exploração, produção e refino de petróleo e gás.
O setor de eletricidade abrange o sistema elétrico, agentes e instituições, incluindo sistemas isolados, de acordo com a EPE.
Apesar de representar apenas 5% das emissões totais de energia em 2034, o Sistema Interligado Nacional (SIN) apresenta a maior variação no período de 10 anos (84%), devido à entrada de usinas a gás natural. O sistema não cobre o estado de Roraima, algumas localidades isoladas na região amazônica e a ilha de Fernando de Noronha.
Mesmo com o aumento das emissões devido à melhoria dos padrões socioeconômicos do Brasil até 2034, a projeção de 2,4 tCO2eq/hab (toneladas de dióxido de carbono equivalente por habitante) mostra que as emissões per capita do país permanecerão comparativamente baixas, considerando que em 2022 o Brasil registrou 2 tCO2eq/hab, a Europa 5,4 tCO2eq/hab e os Estados Unidos 13,8 tCO2eq/hab.
Segundo a EPE, a principal estratégia do setor energético para mitigar emissões é manter a grande participação de renováveis e buscar soluções e tecnologias inovadoras, tendo em vista as particularidades do país e a relação custo-benefício dos possíveis caminhos.
“Quanto à adaptação, as estratégias passam por compreender melhor as alterações climáticas e seus impactos, incorporar ações no planejamento e priorizar medidas que fortaleçam a resiliência do sistema de maneira integrada”, concluiu o estudo da empresa.
QUESTÕES AMBIENTAIS
A EPE mapeou as principais preocupações ambientais de cada região brasileira, considerando seu consumo de energia e a expansão da produção.
Na região Norte, a principal preocupação está relacionada à forte presença de populações indígenas. A região abriga atividades e projetos de biodiesel, etanol, hidrelétricas, termelétricas, transmissão e exploração e produção de petróleo.
No Centro-Oeste, a preocupação é a concentração de projetos hidrelétricos existentes e planejados.
No Sul, destacam-se as hidrelétricas e as linhas de transmissão. Há sensibilidade em função dos efeitos cumulativos e sinérgicos associados à fragmentação dos rios e à interferência na vegetação nativa.
Uma expansão grande e diversa está prevista para o Sudeste. Com exceção de empreendimentos eólicos e gasodutos, a região tem todos os tipos de projetos. Há sensibilidade por conta da concentração de projetos e pelos conflitos existentes, sobretudo relacionados ao uso da água.
O Nordeste está vendo a maior expansão de parques eólicos, usinas fotovoltaicas e linhas de transmissão. A principal preocupação é a interferência cumulativa associada a parques eólicos, usinas fotovoltaicas e linhas de transmissão.
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