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Análise

Impacto econômico dos protestos no Peru se dissipa

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Impacto econômico dos protestos no Peru se dissipa

O impacto econômico dos protestos no Peru caiu de 1,8 bilhão de soles (US$ 474 mi) em janeiro para 800 milhões de soles em fevereiro até agora, disse a um canal de televisão o ministro da Economia e Finanças, Alex Contreras.

Em entrevista anterior, Contreras declarou que a recuperação não tardará. “É isso que mostram nossos principais indicadores”.

Além dos 1 bilhão de soles perdidos no último mês do ano passado, os protestos custaram até agora ao país o equivalente a 0,6% do PIB em 2022, indicou o Banco Central.

Não fossem os acontecimentos de dezembro, “o PIB teria fechado tranquilamente com um crescimento de 3%”, afirmou Contreras. Em vez disso, o PIB cresceu 2,7%, bem abaixo das expectativas iniciais.

Segundo o banco BBVA, a produção de eletricidade passou de um aumento homólogo de 5,8% em dezembro para 4,2% em janeiro. O investimento público aumentou 10% em dezembro, mas apenas 0,2% em janeiro.

Segundo o Instituto Peruano de Economia (IPE), o consumo de cimento e o investimento privado teriam caído 16% e 5% em janeiro, respectivamente, em relação a dezembro de 2021.

A consultoria financeira Credicorp Capital baixou recentemente sua projeção anual para o PIB de 2,3% para 2,0%, estimando que a produção em janeiro tenha contraído 0,6% em relação a dezembro de 2022.

EXPECTATIVAS

O regulador de transporte Sutran registrou até 127 pontos com tráfego interrompido em meados de janeiro e menos de 40 pontos atualmente, todos no epicentro do conflito, a região de Puno. O número dá margem a algum otimismo quanto à retoma da circulação, o que a torna possível.

Soma-se a isso a recente entrega de poderes legislativos ao governo para elaborar leis de reativação econômica e modernização da gestão pública, que podem contribuir com até um ponto percentual para o crescimento em 2023, informou o ministério em comunicado.

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