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Análise

Mineradoras se deleitam com tendência de alta em metais preciosos

Bnamericas
Mineradoras se deleitam com tendência de alta em metais preciosos

As empresas que se dedicam à exploração de ouro e prata beneficiarão da tendência ascendente que continuaria nos preços internacionais destes metais preciosos, especialmente do ouro, se as condições atuais persistirem, antecipa um especialista em commodities.

Nesta segunda-feira (8), o ouro era negociado num máximo histórico de US$ 2.353,95/oz, segundo a Bloomberg, bem acima do recorde alcançado em 4 de dezembro, quando foi negociado a US$ 2.135,39/oz.

No meio da pandemia da Covid-19, o ouro passou por outra tendência de alta que o levou a US$ 2.075,47/oz em 7 de agosto de 2020 devido à alta aversão ao risco.

“O que acontece com as commodities em geral é que, uma vez rompidas as máximas históricas, […] o céu é o limite”, disse Ana Azuara, especialista em mercados de commodities do Grupo Financiero Base, em conversa com o BNamericas. “O ouro já quebrou momentaneamente US$ 2.350/oz (na segunda-feira) e quando romper um nível como esse, com força, pode ir para US$ 2.400/oz.”

Azuara explicou que os principais fatores que impulsionam os preços do metal são as expectativas de que os bancos centrais reduzam as taxas de juro e, sobretudo, a possibilidade de o Federal Reserve dos EUA iniciar cortes nas taxas de juro, o que é altamente provável.

“O ouro tem uma correlação inversa com as taxas de juros”, explicou a analista.

Em segundo lugar, Azuara mencionou a aversão ao risco nos mercados devido às tensões no Oriente Médio, bem como na Ucrânia e na Rússia, que fazem do ouro um ativo porto seguro.

A estes factores somam-se as eleições presidenciais nos EUA e o regresso do republicano Donald Trump à corrida, o que poderá causar maior volatilidade.

“Não há nada mais seguro que o ouro”, disse Azuara.

A analista explicou que parte da alta que também se observa na prata está ligada ao aumento do preço do metal amarelo.

“Para a prata também podemos prever que poderá haver espaço para continuar a crescer este ano”, antecipa. “O mínimo chegará a US$ 30/oz. E poderá chegar, dependendo de quanto subir, a US$ 35/onça. Não creio que seja loucura atingir esse nível este ano.”

A prata – cujos principais produtores são México e Peru – tocou os US$ 28,05/oz na segunda-feira (8), embora ainda esteja longe do máximo histórico de 25 de abril de 2011, quando atingiu US$ 49,80/oz após a crise financeira.

Ao se considerar um metal industrial, como a platina e o paládio, a prata beneficiou nas últimas semanas de melhores expectativas para a economia da China, e depois de o índice de compras industriais (PMI) ter ultrapassado recentemente os 50 pontos, segundo Azuara.

“A China é o principal consumidor de metais industriais do mundo. Isto ajuda um pouco os metais industriais, o que também é o caso do cobre. É por isso que o cobre também começou a subir significativamente há cerca de duas semanas”, disse ela.

“[Os produtores de metais preciosos] se sairão muito bem devido ao fato de o preço estar subindo rapidamente, independentemente de não estarem a produzir mais. Obviamente, apenas este spread existente, esse aumento de preço, irá beneficiá-los”, concluiu.

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