O que a entrada da Claro na corrida do 5G representa para o mercado chileno
A operadora chilena de telecomunicações Claro, que está em processo de fusão com a VTR, entrará no segmento de 5G graças a uma autorização do regulador Subtel.
Na semana passada, a agência autorizou provisoriamente a Claro a usar parte do espectro na faixa de 3,5 GHz para oferecer o 5G comercialmente, tornando-se a quarta operadora a oferecer a tecnologia no país.
Questionado pela BNamericas, o presidente da Câmara de Infraestrutura Digital, Rodrigo Ramírez Pino, afirmou que “a decisão se ajusta aos novos padrões de concorrência para promover mercados justos, competitivos e acessíveis”.
“Em um mercado tão dinâmico quanto o das telecomunicações, a incorporação de um novo player garante a manutenção da competitividade mantendo os usuários no centro de tudo”, acrescentou.
Em nota, o regulador afirmou que o Tribunal de Livre Concorrência (TDLC) e o Supremo Tribunal Federal recomendaram que a Subtel assegure “a existência de pelo menos quatro operadoras no mercado para garantir a competitividade e, assim, promover uma maior oferta e melhores preços para os usuários de telefonia móvel”.
O uso otimizado do espectro é de “interesse nacional” e uma maior concorrência promoverá uma maior oferta a preços mais baixos, disse o subsecretário de telecomunicações, Claudio Araya, em um comunicado.
Para utilizar comercialmente as frequências de 3,5 GHz, a Claro deve apresentar um projeto técnico “semelhante ao apresentado no concurso público [do 5G] de 2020”, bem como um plano de investimento adicional para conectar o 5G em locais com dificuldades de conectividade móvel.
“Para a empresa, apresentar um projeto técnico pode ser uma oportunidade de se concentrar em resolver de uma vez por todas o problema do mundo rural, sua conectividade, digitalização e transformação digital”, destacou Ramírez.
O Chile contava com mais de 2 milhões de linhas 5G no final de 2022, pouco mais de um ano após a tecnologia ter sido habilitada no país.
A empresa local Entel lidera o mercado de internet móvel (3G, 4G e 5G) com 34,7% de participação de mercado. A operadora chilena também é líder no mercado 5G com quase 1.200 sites ativos e 1 milhão de clientes da tecnologia móvel, segundo dados da própria empresa.
Em termos de internet móvel, a WOM vem na sequência, com 25,4%. A Movistar está em terceiro lugar, com 21,2%, seguida pela Claro com 16,9% no final de dezembro de 2022. A VTR, que está em processo de fusão com a Claro, tem 1,2% do mercado.
HISTÓRICO
No processo de licitação do espectro 5G, a Subtel entregou 150 MHz na faixa de 3,5 GHz. A Claro participou, mas só recebeu espectro em faixas milimétricas.
Antes do leilão, algumas operadoras tinham espectro atribuído para serviços fixos sem fio.
A Entel tinha 100 MHz para todo o território nacional, enquanto a Claro tinha 50 MHz. A Movistar dispunha de 50 MHz para as regiões de Aysén e Magalhães, já a VTR tinha para Arica e Parinacota e Araucanía. A Telefónica del Sur também contava com 50 MHz, para Los Ríos e Los Lagos, segundo informações fornecidas por Ramírez.
Em 2021, a Claro comprou 30 MHz de espectro em 3,5 GHz da Entel por US$ 12 milhões. Esta última parte do espectro, que também havia sido concedida à Entel para serviços fixos sem fio, era válida por 10 anos no momento da aquisição.
Depois, a Claro se comprometeu a vender 10 MHz na faixa de 3,5 GHz e outros 10 MHz na faixa AWS como parte das restrições impostas pela Procuradoria Econômica Nacional para sua fusão com a VTR.
No ano passado, a Claro solicitou que suas duas concessões de 3,5 GHz fossem autorizadas a oferecer serviços de transmissão de dados móveis com tecnologia 5G. O TDLC havia emitido uma decisão favorável em fevereiro para que a Subtel alterasse as concessões de espectro.
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