Petrobras reforça laços com players globais de E&P
A Petrobras está trabalhando para fortalecer os laços com players globais de exploração e produção, visando especialmente a transição energética e iniciativas ESG.
Jean Paul Prates, presidente da companhia, assinou na última quinta-feira (9) um MoU com o CEO da Shell, Wael Sawan (foto), para identificar oportunidades de negócios no segmento upstream, compartilhando experiências e melhores práticas em redução de emissões de carbono e iniciativas socioambientais.
O acordo foca em potenciais oportunidades de exploração dentro e fora do pré-sal, incluindo a margem equatorial.
Os esforços de transição energética se concentram em energias renováveis e captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS).
O MoU com a empresa anglo-holandesa vem depois de um acordo com a norueguesa Equinor, anunciado recentemente pela Petrobras, para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore.
Tanto a Shell quanto a Equinor são parceiras importantes da estatal brasileira no segmento de E&P offshore.
A Equinor detém 25% do campo de Roncador, operado pela Petrobras na bacia de Campos, que produziu cerca de 150.000 boe/d em janeiro, segundo dados da ANP.
A empresa também é parceira da brasileira em blocos exploratórios nas bacias de Campos e Santos, como CM-657, CM-709, Uirapuru e Dois Irmãos.
A Shell faz parte do consórcio do bloco Libra, responsável pelo desenvolvimento do campo de Mero, no pré-sal da bacia de Santos.
Mero produz hoje através do FPSO Guanabara (300.000 boe/d em janeiro), mas sua produção aumentará significativamente até 2027 com a instalação das plataformas Sepetiba, Marechal Duque de Caxias e Alexandre de Gusmão.
Liderado pela Petrobras, o consórcio Libra é formado também pela francesa TotalEnergies e pelas chinesas CNOOC e CNPC.
A Shell também detém participações nos campos de Tupi e Sapinhoá, o maior e o quarto maior produtor de petróleo e gás do país, e nos campos de Atapu, Berbigão e Sururu.
Na fase exploratória, a empresa europeia é sócia da Petrobras em diversos blocos offshore, como Três Marias, Entorno de Sapinhoá, BM-S-50 (descoberta Sagitário), POT-M-952 e POT-M-859.
Além de Libra, a TotalEnergies detém participações nos campos de Atapu, Berbigão, Sururu e Sépia, operados pela Petrobras.
O CEO da companhia francesa, Patrick Pouyanné, estava entre os líderes de petroleiras globais que se reuniram com Prates na última terça-feira (7), em Houston, para discutir possíveis parcerias.
Prates também se reuniu com Bernard Looney, CEO da BP Energy, sócia da Petrobras nos blocos Peroba, Alto de Cabo Frio Central, Dois Irmãos e CM-477, e Tengku Taufik, da Petronas (sócia nos campos Tartaruga Verde, Espadarte e Sépia).
Outros importantes parceiros da Petrobras offshore incluem a Petrogal (campos de Tupi, Berbigão, Oeste de Atapu, Sururu e Sépia, e bloco Uirapuru); Repsol Sinopec (campo de Sapinhoá e bloco Entorno de Sapinhoá); CNOOC e CNODC, que detêm participações no gigantesco campo de Búzios, entre outros ativos; Qatar Petroleum (campo de Sépia); e ExxonMobil, em oito blocos da bacia de Campos.
COLÔMBIA
Na quinta-feira, Prates se reuniu com a ministra de Minas e Energia da Colômbia, Irene Vélez, para discutir as perspectivas de produção de gás natural no bloco Tayrona, área prioritária da Petrobras em parceria com a estatal colombiana Ecopetrol.
Em julho, foi descoberta uma acumulação de gás natural por meio do poço Uchuva-1, perfurado em águas profundas. A perfuração de outros poços está planejada para os próximos dois anos.
Segundo a Petrobras, a descoberta aumenta as perspectivas de desenvolvimento de uma nova fronteira de exploração e produção na Colômbia e abre caminho para novas iniciativas para melhor aproveitamento das reservas de petróleo e gás da região.
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