Petroleiras independentes do Brasil estão prontas para aumentar a produção
As petroleiras independentes do Brasil esperam aumentar significativamente a produção de hidrocarbonetos nos próximos anos.
Resultado da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta, a Brava Energia projeta um grande aumento na produção de petróleo em 2025 com seu novo FPSO Atlanta, na bacia de Santos.
A plataforma está pronta e aguarda apenas a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para começar a operar.
Apesar dos cortes orçamentários e da falta de pessoal, a ANP está analisando as autorizações de outros dois FPSOs, Marechal Duque de Caxias e Maria Quitéria, da Petrobras, o que pode impactar os processos.
O campo de Atlanta opera atualmente por meio de um sistema de produção antecipada, com poços que historicamente produziam entre 8.000 b/d e 15.000 b/d. A primeira fase do sistema definitivo terá seis poços.
“No primeiro semestre do ano que vem, atingiremos a capacidade máxima da plataforma”, disse o CFO da Brava Energia, Pedro Medeiros, a repórteres na conferência da ROG.e (antiga Rio Oil and Gas), no Rio de Janeiro.
Grande parte do crescimento da empresa também virá de projetos onshore. “Estamos desenvolvendo uma campanha de novos poços no Polo Macau, que começarão a contribuir ainda este ano”, contou Medeiros.
A empresa importou uma sonda para perfurar o reservatório da bacia Potiguar.
Outra frente de crescimento será o campo de Papa Terra, que, assim como Macau, foi adquirido da Petrobras.
Segundo o executivo, as instalações de produção do ativo da bacia de Campos tiveram que passar por um extenso processo de revitalização para aumentar a produção. “É um campo que tem muito petróleo, com capacidade para produzir mais de 20.000 b/d consistentemente”, destacou.
A produção da Brava em agosto foi de 56.625 boe/d, um aumento de 3,1% em relação ao mês anterior.
Operadora dos Polos Pampo e Enchova, em Campos, a Trident Energy vê potencial para aumentar a produção dos atuais 27.000 b/d para cerca de 45.000 b/d nos próximos cinco anos.
“Estendemos a licença de Pampo e Enchova de 2025 para 2052. Acho que ainda há mais [produção] por vir”, disse o CEO Jean-Michel Jacoulot na conferência.
Com um plano de negócios de US$ 2,5 bilhões, a PRIO opera quatro campos produtores (Tubarão Martelo, Frade, Polvo e Albacora Leste), além de Wahoo, que em breve será conectado ao FPSO Frade.
“Wahoo nos mostra que há um novo caminho para o crescimento”, apontou o COO Francilmar Fernandes na conferência.
Em 2023, a PRIO atingiu uma produção diária de 100.000 b.
“Operar um campo maduro é como andar de bicicleta, você não pode parar de pedalar. Para isso, contamos com vários parceiros e queremos contribuir para continuar desenvolvendo o mercado”, disse Fernandes.
O presidente da Petrorecôncavo, José Firmo, destacou que a empresa está cuidando de reservatórios de gás natural que estão em fase inicial de produção ou não foram explorados pela Petrobras no passado.
“O gás natural não tinha relevância econômica, não era visto da forma como é hoje”, avaliou o executivo durante a ROG.e.
Os ativos de E&P da Petrorecôncavo ficam nas bacias do Recôncavo e Potiguar. Segundo os últimos dados da ANP, a empresa produziu 15.825 boe/d em julho.
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