Por que Bolsonaro e Lula concordam sobre a Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia está criando dores de cabeça para os candidatos presidenciais brasileiros, já que a neutralidade se torna uma posição insustentável, mas condenar a Rússia pode afetar o setor agrícola.
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitaram uma postura clara contra a Rússia, ao contrário dos demais candidatos. Bolsonaro e Lula são os principais candidatos nas eleições presidenciais de outubro, segundo as pesquisas mais recentes.
“Embora ainda seja cedo para avaliações aprofundadas dos impactos do conflito, um cenário que se concretizou rapidamente é a pressão inflacionária em todo o mundo, e isto afeta diretamente a candidatura do atual presidente, Bolsonaro, já que o eleitorado exigirá do governo medidas para combater a inflação. O eleitor não está interessado no que está causando as pressões inflacionárias: ele quer uma redução de preços”, disse à BNamericas o analista político da Hold Consultoria, André Pereira Cesar.
O IPCA aumentou 10,06% no ano passado e deve subir 5,56% este ano, de acordo com a mais recente pesquisa semanal do Banco Central (BC), com mais de 100 economistas. A inflação do ano passado ficou acima da meta do BC e a situação deve se repetir este ano.
Bolsonaro ainda expressou preocupação com o aumento das tensões na Europa, já que o setor agrícola do Brasil depende de fertilizantes russos. Lula não se manifestou.
Mas a posição de ambos também reflete a aversão geral da sociedade ao envolvimento brasileiro em conflitos internacionais, o que pode mudar, no entanto, se o ataque da Rússia se intensificar, acrescentou Cesar.
Por outro lado, os demais candidatos assumiram uma posição clara.
Uma declaração conjunta assinada pela potencial candidata e atual senadora, Simone Tebet, junto com o governador de São Paulo, João Doria e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse que o ataque foi uma “tentativa condenável de mudar o status quo da Europa por meio da força, estimula a retomada de uma corrida armamentista e coloca em risco a soberania de países que lutaram contra as tiranias por liberdade.”
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