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Por que os consumidores brasileiros deveriam contratar energia para todo o ano de 2025, ou até mais tempo

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Por que os consumidores brasileiros deveriam contratar energia para todo o ano de 2025, ou até mais tempo

Os consumidores brasileiros habilitados a adquirir energia elétrica no mercado livre local deverão contratar energia para suprir toda a sua demanda em 2025, no mínimo.

A recomendação é de Pedro Rio, CEO da Clarke Energia, gestora independente do mercado livre de energia. Ele acredita que este é certamente o caso de consumidores mais ousados que querem evitar incertezas.

“Para quem não quer correr riscos, recomendamos contratar toda a energia necessária até dezembro de 2026 e considerar contratar até dezembro de 2027”, disse Rio à BNamericas.

Segundo o executivo, o cenário ideal é nunca ficar contratado por menos de dois anos para evitar os impactos da volatilidade dos preços, que se acentua em momentos de incerteza sobre as condições futuras dos reservatórios das hidrelétricas.

Por enquanto, o cenário é positivo, já que os modelos climáticos indicam que o próximo período chuvoso, que começa em outubro-novembro, será bom, o que deve fazer os preços voltarem a cair.

“Se o período chuvoso não passar, 2025 pode ser parecido com 2021, e aí teremos novamente o desafio dos preços altos e riscos de apagão”, alertou Rio.

Em 2021, o Brasil sofreu sua pior seca em mais de 90 anos, levando o governo a realizar um leilão emergencial de energia, no qual foram contratadas termelétricas, cuja energia é mais cara.

Atualmente, a Clarke Energia atende cerca de 300 clientes, desde indústrias a clubes de futebol, redes de alimentos e hotéis. Segundo Rio, a empresa possui a única plataforma de cotação de energia da América Latina, com mais de 70 fornecedores cadastrados.

“Ajudamos os consumidores a resolver dores de cabeça, como o alto custo de consultoria em energia, e obter orçamentos competitivos e padronizados”, disse o CEO.

Atualmente, apenas clientes de alta tensão podem migrar do mercado regulado para o mercado livre, no qual podem escolher e negociar com seu próprio fornecedor de energia.

O governo estuda a possibilidade de permitir o livre acesso ao mercado para unidades comerciais e industriais de baixa tensão a partir de 2026, e para residências a partir de 2028.

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