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Será que a instável Bolívia continuará sendo um player relevante do setor de gás?
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A tentativa de golpe militar na Bolívia na última quarta-feira (26) é mais uma demonstração do caminho difícil que o país terá para continuar sendo um player importante no mercado de gás natural no futuro.
Com reservas em declínio devido à falta de investimentos em exploração, além de questões regulatórias, a Bolívia está considerando atuar não só como um fornecedor direto, mas também como intermediário de midstream, trazendo gás argentino para o Brasil.
Porém, mesmo essa ideia está ameaçada pela instabilidade do país.
“A situação da Bolívia será muito difícil nos próximos anos. O que acaba de acontecer [a tentativa de golpe] é um sinal do que poderá acontecer mais adiante, rumo à ‘inviabilidade’ econômica com o fim da era do gás nos próximos anos”, disse à BNamericas um analista brasileiro, sob condição de anonimato.
Para Vinícius Romano, vice-presidente de pesquisa de gás da Rystad Energy, agora que a Argentina está perto de concluir a reversão do gasoduto Norte – que deve ficar pronto antes do final de 2024 – para abastecer fisicamente o norte do país com gás doméstico, o Brasil será o mercado mais importante para a Bolívia.
“O efeito de curto prazo é que haverá mais gás disponível para o Brasil, apesar da diminuição da produção” na Bolívia, disse ele à BNamericas.
“Se o país conseguir encontrar e produzir mais gás com uma estrutura de custos semelhante à do passado, ainda poderá ser um importante exportador de gás.”
Na quarta-feira, o embaixador do Brasil na Bolívia, Luis Henrique Sobreira, afirmou que o Brasil garante a compra do gás natural boliviano enquanto o país puder fornecê-lo.
“Naturalmente, enquanto a Bolívia tiver gás suficiente para exportar, e não apenas para consumir, teremos interesse em importar, porque esse gás é muito importante para o Brasil”, disse o diplomata segundo a imprensa boliviana.
De acordo com os últimos dados fornecidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil, as importações de gás boliviano totalizaram 14 MMm³/d (milhões de metros cúbicos por dia) em janeiro. Esse volume representa cerca de 21% da oferta e demanda total do Brasil no período.
As exportações de gás boliviano para o Brasil atingiram o pico em 2014, chegando à marca de 9 Bt (bilhões de toneladas) e gerando receitas de US$ 3,8 bilhões. Em 2023, o volume foi de 4,4 Bt, por US$ 1,4 bilhão.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, deve se encontrar em breve com seu homólogo Luís Arce no país andino.
A Bolívia quer que a Petrobras invista na exploração de gás no país e está interessada em uma parceria para a exploração de lítio.
Romano acredita que a Petrobras vai, de fato, avaliar as oportunidades de exploração na Bolívia, mas lembra que a empresa tem um grande portfólio de exploração no Brasil, incluindo ativos no pré-sal, bem como a Margem Equatorial, o projeto Sergipe Águas Profundas e o bloco Tayrona, na costa da Colômbia.
“Com isso, a responsabilidade como país de tornar seu setor de upstream mais atrativo para a Petrobras e outras empresas internacionais recai sobre a Bolívia”, apontou o analista.
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