
Yinson vai aumentar presença no principal mercado de FPSO do mundo

A malaia Yinson está consolidando uma forte posição no segmento de FPSO do Brasil, o mercado mais exigente do mundo para esse tipo de plataforma de petróleo e gás.
Na segunda-feira, Yinson e Petrobras assinaram os contratos de afretamento e prestação de serviços do FPSO Maria Quitéria (Parque das Baleias), que será instalado no campo de Jubarte, na porção capixaba da bacia de Campos.
Os contratos de afretamento e serviços terão validade de 22 anos e seis meses a partir da aceitação final da unidade de produção.
Com capacidade de processamento de 100 mil b/d de óleo e 5 MMm³/d (milhões de metros cúbicos por dia) de gás, a plataforma será conectada a 17 poços, sendo nove produtores de petróleo e oito injetores de água.
Este é o segundo acordo de FPSO assinado pela Yinson no Brasil em menos de três anos. O primeiro, assinado em outubro de 2019, envolveu a unidade Anna Nery, que será instalada no campo de Marlim, também na bacia de Campos.
No final de 2021, a Yinson assinou uma carta de intenções com a Enauta para adaptar e operar o FPSO OSX-2, sistema definitivo de produção do campo de Atlanta da petroleira brasileira, na bacia de Santos.
Um passo importante para que o contrato seja efetivamente assinado foi alcançado no início desta semana, quando a Enauta concluiu a compra do OSX-2 por US$ 80 milhões, viabilizando o primeiro óleo em 2024. “Temos a carta de intenções, agora precisamos negociar um contrato”, disse à BNamericas uma fonte próxima.
O FPSO definitivo de Atlanta produzirá 80 mil b/d de petróleo.
Pedindo anonimato, três executivos de operadoras ou construtoras de FPSO no país conversaram com a BNamericas sobre o crescimento da Yinson no Brasil.
O principal fator é que os tradicionais afretadores de FPSO, SBM Offshore e Modec, estão ocupados com vários projetos da Petrobras (Sepetiba, Anita Garibaldi, Almirante Barroso, Almirante Tamandaré e Alexandre de Gusmão) e uma unidade da Equinor (Bacalhau).
Com exceção de Anita Garibaldi, que produzirá 80 mil /d de óleo, a capacidade de produção desses FPSOs é de 150 mil b/d a 225 mil b/d de óleo.
“A Yinson seguiu sozinha nas licitações do Parque das Baleias e de Atlanta. São projetos menores, e há uma falta de financiamento, as empresas estão priorizando os grandes projetos”, disse uma fonte.
Enquanto isso, em 2021, a Modec foi impedida por dois anos de participar de licitações da Petrobras porque supostamente causou prejuízos à empresa em um contrato de FPSO.
Em 2020, a Misc, outra nova participante, se envolveu em um empreendimento complexo de FPSO do pré-sal (Marechal Duque de Caxias) e decidiu não participar de licitações em 2021.
Além disso, a Anglo-Holandesa Shell lançou uma licitação para o afretamento do FPSO de Gato do Mato, na qual estariam concorrendo Modec e Saipem/BW Offshore. “Com isso, havia condições favoráveis para a Yinson crescer rapidamente no Brasil”, destacou outra fonte.
A Petrobras está conduzindo os processos de contratação das unidades P-80/P-82 para Búzios e P-81 (águas profundas de Sergipe-Alagoas) nos modelos de EPC (engenharia, suprimentos e construção) ou BOT (construção, operação e transferência).
Nesses casos, onde há maiores exigências de conteúdo nacional, como a obrigatoriedade de construção parcial no Brasil, empresas como a Yinson, com falta de experiência local, dificilmente irão concorrer.
Keppel Offshore, Marine e Sembcorp Marine estão preparando propostas comerciais para construir as unidades P-80/82, segundo uma fonte revelou à BNamericas. As propostas devem ser apresentadas à Petrobras até maio.
Em relação à P-81, acredita-se que a Ocyan seja a única empresa trabalhando em uma proposta até o momento, em parceria com a Sembcorp Marine.
Os FPSOs P-78 e P-79 da Petrobras, planejados para o campo de Búzios, foram contratados via modelo de EPC com a Keppel e a Saipem/Daewoo, respectivamente.
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