De olho no setor de mineração da Colômbia

As exportações de mineração da Colômbia tiveram um crescimento de 44% ano a ano, atingindo US$ 3,75 bilhões, o melhor resultado em uma década.

O aumento é explicado pela alta nos preços do carvão, coque e ferroníquel, segundo a Associação Colombiana de Mineração (ACM).

Se o ritmo atual de exportações e as condições do mercado internacional forem mantidos, o setor contribuirá com um valor recorde de 9 bilhões de pesos para os cofres públicos este ano, apontou o grupo em um comunicado.

O presidente da ACM, Juan Camilo Nariño, destacou que o país deve aproveitar as oportunidades que a transição energética está gerando para a mineração. Até 2050, são previstos aumentos exponenciais na demanda por lítio (539%), cobalto (460%), grafite (383%), índio (228%), vanádio (189%) e níquel (84%). A demanda por alumínio, por sua vez, aumentará 9% e a de cobre, 7%.

“O mundo e a Colômbia precisam de minerais e, como setor, estamos comprometidos em extraí-los com os mais altos padrões, compromissos de qualidade, participação cidadã e combate às mudanças climáticas. O meio ambiente e a mineração caminham de mãos dadas”, acrescentou Nariño.

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A Colômbia promoveu seu potencial de produção de esmeraldas no evento Emerald Business Round Table.

O evento faz parte de uma estratégia para identificar oportunidades de comercialização de minerais ou investimentos.

Foram apresentados os projetos de mineração Malacara, Palomas e El Tinajo, do departamento de Cundinamarca, bem como a oferta da Geominc, Norcol Colombia-Esmeraldas de Coscuez e Emerald Mart, do departamento de Boyacá.

A Colômbia é hoje o maior produtor e exportador mundial de esmeraldas de alta qualidade.

A extração está concentrada na cordilheira oriental dos Andes e inclui os distritos de mineração Chivor, Gachalá e Macanal, no cinturão oriental, e Muzo, Coscuez, Peñas Blancas, La Palma-Yacopí e La Pita, no cinturão ocidental.