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Buscando soluções: os planos da EPR para parcerias de longo prazo com fornecedores no Brasil

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Buscando soluções: os planos da EPR para parcerias de longo prazo com fornecedores no Brasil

O grupo brasileiro EPR – uma joint venture formada pela empresa de infraestrutura Equipav e pela gestora de fundos Perfin – anunciou recentemente uma iniciativa para atrair mais fornecedores, considerando o número significativo de projetos que possui no setor rodoviário.

Como parte desse processo, a empresa está realizando reuniões com empresas para delinear suas exigências.

Atuando no Paraná e em Minas Gerais, a EPR administra atualmente mais de 2,3 mil quilômetros de rodovias em cinco contratos de concessão.

Sob esses contratos, a empresa tem obrigações de investir R$ 31,6 bilhões (US$ 5,4 bi) nos próximos 30 anos em obras de ampliação, construção de faixas adicionais, implementação de sistemas de cobrança eletrônica de pedágio e prestação de serviços de suporte ao usuário. Uma parcela significativa disso terá que ser investida nos próximos sete anos.

Carlos Eduardo Xisto, diretor de engenharia da empresa, conversou com a BNamericas sobre os objetivos e próximos passos.

BNamericas: Qual o objetivo dos encontros que o Grupo EPR está proporcionando com potenciais fornecedores?

Xisto: Os objetivos desses road shows são apresentar nossas operações à medida que estamos bastante ativos no mercado e hoje já somos a quinta maior empresa da área de concessões de rodovias no País.

Somos uma empresa formada pelos grupos Equipav e Perfin. Queremos mostrar nosso portfólio de projetos e o que já temos de obras contratadas, além de passar uma mensagem clara de que buscamos parceiros para avançarmos com nosso capex.

BNamericas: E qual é este capex para os próximos anos?

Xisto: Do total do nosso capex para os próximos anos já anunciados, R$ 16 bilhões vão ser desembolsados ao longo dos próximos sete anos e é um desafio grande avançar com isso.

Hoje, nos nossos cinco ativos, já temos o início dos trabalhos, sendo que logo iniciaremos as fases ligadas à ampliação de capacidade e pavimentação.

BNamericas: Qual perfil de fornecedores vocês buscam?

Xisto: Buscamos falar com grandes empresas de engenharia, empresas que já trabalham no mercado de concessões, que fazem gestão de pavimento.

Temos um olhar de longo prazo, onde buscamos assertividade na execução de nossas obras, com garantia de qualidade de serviços, de gestão, para que obras de duplicação sejam bem-sucedidas.

A parte de compliance dos nossos fornecedores também é um ponto chave para nós. Queremos parceiros para nossos projetos que deem importância a temas importantes ligados à segurança e segurança dos trabalhadores.

Ao mesmo tempo, nesses encontros que teremos com fornecedores, seremos ouvintes. Queremos construir soluções junto com os parceiros e entender o que faz sentido para eles para entrarem no processo conosco.

Isso contribuirá para construirmos uma parceria voltada aos aspectos de segurança e respeito ao meio ambiente.

BNamericas: Há outros aspectos que vocês julgam importantes na busca dos fornecedores?

Xisto: Queremos fornecedores que nos tragam soluções para aproveitamento de materiais e uso de novas tecnologias, principalmente aquelas tecnologias associadas a asfalto e pavimento rígido.

A capacidade financeira dos fornecedores é um aspecto importante também até porque nossos projetos são grandes, por isso investiremos na capacitação dos fornecedores e só buscaremos fazer demandas que façam sentido a todos.

BNamericas: O setor rodoviário no Brasil passa por um momento de grande ciclo de investimentos. Quais são os gargalos existentes hoje?

Xisto: A questão da mão de obra é um ponto importante e um possível gargalo. Olhando a carteira de investimentos associada às rodovias federais e estaduais, se todos os investimentos avançarem, demandarão muita mão de obra.

A questão de insumos também pode ter uma variação.

O custo é sempre um ponto que preocupa, com o preço do petróleo – sempre afetado por questões geopolíticas – sendo um ponto de risco. Por conta disso é que vejo que o uso da tecnologia é importante para mitigar alguns desses riscos. Me refiro às novas tecnologias associadas à produção do asfalto e queremos parceiros que estejam atentos a isso.

BNamericas: Quais os planos do grupo para os próximos leilões de concessões?

Xisto: A EPR olha sempre os negócios com muita disciplina e somos criteriosos em todos os nossos projetos.

Sempre estamos abertos a olhar novas oportunidades.

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