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Potássio do Brasil deve avançar em projeto de US$ 2,5 bi este ano

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Potássio do Brasil deve avançar em projeto de US$ 2,5 bi este ano

A Potássio do Brasil, controlada pela Brazil Potash, subsidiária da canadense Forbes & Manhattan, planeja investir US$ 2,5 bilhões em seu projeto de potássio Autazes, no Amazonas.

Adriano Espeschit, CEO da empresa, conversa com a BNamericas sobre o processo de licenciamento, as estratégias de financiamento e o engajamento local.

BNamericas: Quais as principais características do projeto Autazes?

Espeschit: Este projeto está no município de Autazes, a 112 quilômetros de Manaus. No local, será realizada a extração e o beneficiamento da silvinita para a produção do cloreto de potássio.

A capacidade deste projeto é de 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio ao ano – um número muito relevante, porque corresponde a 20% do volume consumido nas lavouras brasileiras.

BNamericas: Como está o processo de licenciamento?

Espeschit: O projeto já possui a licença prévia expedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e agora só depende da licença de instalação (LI), também emitida pelo Ipaam.

Acredito que este ano teremos novidades com relação a esse licenciamento e poderemos então começar a construção do projeto.

BNamericas: Quais são os planos de investimento e as estratégias de financiamento?

Espeschit: Vamos investir US$2.5 bilhões no projeto. Estamos trabalhando em diversas frentes em relação ao financiamento.

No ano passado, assinamos um acordo com o conglomerado agrícola brasileiro Amaggi, um acordo de offtake, onde eles compraram 500 mil toneladas por ano da nossa produção por pelo menos 15 anos. Este acordo também nos ajuda na busca por financiamento.

Já tivemos conversas com o BNDES e tivemos uma sinalização positiva deles. Além disso, estamos conversando com outros bancos de desenvolvimento internacionais.

Nós teremos que comprar equipamentos para esse projeto, então já estamos também em conversas com potenciais fornecedores de equipamentos, para que eles nos tragam soluções de financiamento de seus países.

Estamos em conversas para comprar equipamentos de fornecedores da Europa, America do Norte e China.

BNamericas: E como vocês querem lidar com o abastecimento de energia e a logística?

Espeschit: Vamos construir um linha de transmissão de 165 quilômetros ligando o projeto ao grid nacional. Isso irá beneficiar muito a população local, de cerca de 200 mil pessoas, que hoje usa óleo diesel para ter energia em suas casas. Isto tem um forte apelo de sustentabilidade na região.

Na parte logística, temos o acordo com o grupo Amaggi e eles farão as entregas do nosso produto em portos da região.

BNamericas: O governo mudou o cenário de licenciamento e financiamento de bancos estatais?

Espeschit: Como mencionei, estivemos no BNDES este ano e já recebemos um retorno positivo, de interesse do BNDES em continuar conversando sobre o tema. Foi uma sinalização, não um acordo firmado.

Do ponto de vista de licenciamento, não tive até o momento nenhuma indicação negativa.

Nós estamos completamente abertos ao dialogo com as comunidades locais e com os povos indígenas da região. Aliás, um dos compromissos que queremos firmar é o de ter na nossa força de trabalho cerca de 80% de pessoas da região.

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