PRIO do Brasil planeja investir mais de US$ 1 bi nos próximos três anos
Com 547 MMb (milhões de barris) de reservas provadas de petróleo, a brasileira PRIO está trabalhando para aumentar o fator de recuperação de seus campos offshore.
O projeto do momento é o tieback submarino entre Frade e Wahoo, seguido da revitalização do campo de Albacora Leste.
Nesta entrevista, o diretor de operações da empresa, Francilmar Fernandes, fala sobre os planos.
BNamericas: Quais projetos de revitalização estão sendo desenvolvidos atualmente pela PRIO? Tubarão Martelo/Polvo também é considerado um projeto de revitalização?
Fernandes: Todos os ativos da PRIO são projetos de revitalização e somos pioneiros na recuperação e prolongamento da vida útil dos campos em produção. Atualmente operamos cinco campos: Polvo, Tubarão Martelo, Frade, Albacora Leste e Wahoo.
Acabamos de concluir as duas primeiras fases do projeto de redesenvolvimento de Frade (FRP), e agora nossa equipe se prepara para o desafio de entregar a primeira produção de petróleo de Wahoo em 2024. Isso será possível por meio de um tieback submarino de pouco mais de 30 km, considerado o primeiro projeto desenvolvido da raiz pela PRIO e que conectará a produção de Wahoo ao FPSO Valente, localizado no campo de Frade.
Além disso, assumimos a operação de Albacora Leste no início do ano e estamos trabalhando na adaptação do FPSO Forte para atingir a operação máxima deste campo que possui mais de 24 MMb de reservas provadas e que leva a PRIO a um novo patamar.
Tubarão Martelo/Polvo também é considerado um projeto de revitalização e é um exemplo de como a sinergia contribui para o sucesso dos negócios. Batizado de Fênix, o projeto consistia na criação de um cluster privado de produção de campos maduros no Brasil e o primeiro realizado por uma operadora independente. Essa operação estendeu a vida útil dos campos de Polvo e Tubarão Martelo em 10 anos, atualmente prevista para 2033, e gerou um acréscimo de mais de 40 MMb à produção da empresa.
BNamericas: Quais investimentos estão previstos nesses projetos?
Fernandes: Em oito anos, investimos cerca de US$ 500 milhões na requalificação de nossos campos. E nos próximos três anos, a empresa planeja investir mais de US$ 1 bilhão.
BNamericas: Quanto petróleo a empresa espera recuperar desses ativos?
Fernandes: Nossas reservas 1P [comprovadas] têm 547 MMb de petróleo. A PRIO trabalha para superar o fator de recuperação médio da bacia de Campos, que é de 25%, e se aproximar da média mundial de 31%. Então, não temos um número fechado, pois buscamos sempre fazer mais.
BNamericas: Quais são os principais tipos de bens e serviços necessários para as atividades de revitalização?
Fernandes: Os projetos de revitalização de campos maduros offshore exigem o envolvimento de toda a cadeia de suprimentos, pois, em geral, é necessário um grande volume de operações. Isso inclui perfuração, completação e conexão submarina dos poços à unidade de produção, geralmente um FPSO, que por sua vez também precisa se adaptar para receber óleo novo, melhorar a injeção de água nos reservatórios e tantas outras melhorias necessárias para a continuidade operacional dessa unidade de produção.
Antes de iniciar essa fase de execução, é necessário um grande esforço envolvendo profissionais e empresas que englobam geofísica, geologia, engenharia de reservatórios, poços e áreas submarinas para a construção de um projeto que seja técnica e economicamente viável.
Por fim, é bem diferente do desenvolvimento de um novo campo (greenfield), mas acaba trazendo um nível de complexidade e volume de operações que exigem o apoio de todas as áreas de conhecimento da indústria do petróleo e com fornecedores parceiros que tenham o mindset certo para esses projetos mais enxutos.
BNamericas: A empresa considera a possibilidade de desenvolver outros projetos de revitalização no país?
Fernandes: A PRIO está focada em projetos de revitalização de campos maduros, que é como agregamos valor para nossos acionistas e para a sociedade. Continuamos atentos a oportunidades que possam ampliar nosso portfólio.
O projeto do momento é o tieback submarino entre Frade e Wahoo, seguido da revitalização do campo de Albacora Leste, outro com grande potencial pela frente.
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