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A nova fronteira petrolífera do Brasil, a ascensão da Guiana e o futuro da Venezuela

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A nova fronteira petrolífera do Brasil, a ascensão da Guiana e o futuro da Venezuela

A Petrobras provavelmente não receberá uma licença ambiental para perfuração exploratória na bacia offshore da Foz do Amazonas por pelo menos mais 18 meses, conforme mencionado em um webcast da BNamericas.

Até agora, a Petrobras não pôde realizar perfurações na área da Foz do Amazonas, adquirida em um leilão em 2013, devido a preocupações com o impacto nos ecossistemas locais.

“O Ministério de Minas e Energia e o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] querem que a Margem Equatorial seja explorada, mas o Ministério do Meio Ambiente é contra”, disse João Montenegro, correspondente de petróleo e gás da BNamericas no Rio de Janeiro, no webcast Capex de Petróleo e Gás 2024.

“A decisão sobre autorizar ou não a perfuração, provavelmente, será adiada para depois da conferência COP30 das Nações Unidas, que acontecerá no Brasil em novembro de 2025.”

Ele acrescentou que o governo brasileiro está dividido entre o desejo de proteger o meio ambiente e a necessidade de garantir sua segurança energética a longo prazo.

“Esta é uma questão importante porque, em 2030, o Brasil pode ver sua produção diminuir se não forem feitas grandes descobertas de petróleo e gás”, avaliou Montenegro. “Portanto, a visão de vários especialistas e do próprio governo é que o Brasil precisa explorar novas fronteiras e a Margem Equatorial é a mais promissora, especialmente a Bacia da Foz do Amazonas”.

GUIANA

O podcast também destacou a ascensão da Guiana como uma potência de petróleo e gás após uma série de descobertas pela ExxonMobil e seus parceiros.

Já existem três navios flutuantes de produção, armazenamento e descarga (FPSO) posicionados no bloco de águas profundas Stabroek, e outros três devem entrar em operação até o final de 2027.

“Há muito trabalho em andamento, dado o contexto da transição energética e a percepção de muitos de que a janela para monetizar diferentes ativos de petróleo e gás no país está se fechando”, destacou David Casallas, correspondente sênior de energia da BNamericas,

Além do aumento da produção, a ExxonMobil está avançando com um projeto de gasoduto para a costa e usina termelétrica associada de 300 MW.

A construção deverá ser concluída no final deste ano, mas a usina elétrica e uma unidade de líquidos de gás natural provavelmente não estarão prontas até, pelo menos, meados de 2025, acrescentou Casallas.

VENEZUELA

Uma das grandes questões na região é o futuro do setor do petróleo e gás da Venezuela após a eleição presidencial marcada para 28 de julho.

A maioria das pesquisas aponta para uma vitória esmagadora do candidato da oposição Edmundo González, mas há cautela quanto à perspectiva de mudança no país, que detém as maiores reservas provadas de petróleo bruto do mundo.

“A dúvida não é apenas se haverá uma eleição livre e transparente, mas também se [presidente] Nicolás Maduro concordará em ceder o poder no caso de uma vitória da oposição”, observou Michael Place, correspondente de energia da BNamericas na Colômbia.

O webcast Capex de Petróleo e Gás 2024 pode ser visto aqui (em inglês) e o relatório relacionado da Série de Inteligência pode ser acessado aqui.

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Notícias em: Risco Político e Macro (Venezuela)

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