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AES Corp aquece a corrida do hidrogênio verde na América Latina

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AES Corp aquece a corrida do hidrogênio verde na América Latina

A empresa global de energia AES Corp se posicionou como uma das pioneiras no desenvolvimento do hidrogênio verde nas Américas.

Seu principal projeto até agora é um complexo de US$ 4 bilhões no condado de Wilbarger, Texas, que deve entrar em operação em 2027 com 1,4 GW de capacidade de eletrólise com energia eólica e solar.

A empresa também pretende expandir sua presença no setor de hidrogênio verde em toda a América Latina. Detalhamos a seguir três projetos em desenvolvimento pelas subsidiárias da AES no Brasil, na Colômbia e no Chile.

BRASIL

A AES é uma das seis empresas que contam com pré-contrato para produção e venda de hidrogênio e amônia verdes no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no estado do Ceará, região Nordeste do Brasil.

A empresa já concluiu um estudo de impacto ambiental e está em busca de uma licença para seguir com a iniciativa.

A previsão é que o projeto ocupe 80 ha na zona de processamento de exportação de Pecém. A AES estima a produção de 800.000 t/ano de amônia verde na instalação, proveniente de 2,5 GW de capacidade de eletrólise.

O investimento no projeto deve variar entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões, enquanto o desenvolvimento da iniciativa levaria até quatro anos.

COLÔMBIA

A AES Colômbia tem planos de produzir 800.000 t/ano de amônia através da eletrólise de 1,1 GW de capacidade eólica no departamento de La Guajira, no norte do país.

A empresa espera que o investimento total ultrapasse a marca de US$ 1 bilhão, com o início das operações previsto para o final de 2028, no melhor cenário.

Segundo Federico Echavarría, gerente-geral da AES Colômbia, a empresa planeja transformar La Guajira em um polo de exportação de hidrogênio.

“Essa é uma estratégia de longo prazo que temos no país, mas vemos o enorme potencial que a região poderia ter para o hidrogênio”, disse Echavarría ao The Energy Year. “Se trabalharmos com o governo, as comunidades e os diferentes stakeholders, acreditamos que La Guajira poderá ser um dos melhores lugares da América Latina para o desenvolvimento do hidrogênio.”

CHILE

Enquanto isso, a instalação proposta pela AES Andes em Adelaida, no Chile, ainda aguarda uma decisão final de investimento. Destinado a Mejillones, na região de Antofagasta, no norte do país, o projeto incluiria um eletrolisador de 2,5 MW com capacidade para produzir até 1.000 kg/d de hidrogênio verde.

As despesas de capital para o projeto estão estimadas em US$ 10 milhões. A AES Andes disse anteriormente que seu objetivo era colocar o projeto em operação em 2024.

A empresa lançou uma chamada para manifestação de interesse de potenciais compradores no ano passado, enquanto busca satisfazer a demanda de mineradoras e empresas portuárias locais.

Em um relatório trimestral publicado no início deste ano, a AES Andes informou que estava trabalhando com um “grande produtor internacional de hidrogênio” em planos para desenvolver um projeto de amônia verde de grande porte, após a assinatura de um memorando de entendimento para estudos de viabilidade.

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