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As empresas que disputam a ferrovia peruana de US$ 565 mi

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As empresas que disputam a ferrovia peruana de US$ 565 mi

O Peru está prestes a conceder uma parceria público-privada (PPP) de US$ 565 milhões para modernizar e melhorar a linha férrea Huancayo Huancavelica que atravessa o planalto central, com três licitantes disputando o contrato.

Dois consórcios, Ferrocarril HH e Ferroviaria del Centro, em conjunto com a portuguesa Mota-Engil, estão concorrendo pela concessão da linha de 129 quilômetros, cujo vencedor será anunciado no dia 27 de agosto.

Segundo a ProInversión, inicialmente nove empresas demonstraram interesse no projeto, que ligará as regiões de Junín e Huancavelica, tanto com operações tanto de passageiros quanto de carga. No entanto, apenas três atenderam aos requisitos financeiros e de experiência estabelecidos pela agência.

A atualização mais recente indica que o custo do projeto será de US$565 milhões – US$445 milhões para investimentos principais e US$120 milhões para despesas operacionais e de manutenção nos primeiros 10 anos – e a concessão terá uma duração de 30 anos.

A BNamericas analisou as empresas que participam da licitação:

CONSÓRCIO FERROCARRIL HH

Este grupo é uma parceria entre a empresa espanhola SA de Obras y Servicios Copasa e a empresa local Ferrocarril Wanka.

A Copasa construiu mais de 1.600 km de ferrovias em países como Arábia Saudita e Espanha. Embora não tenha participado da construção de projetos ferroviários no Peru, a companhia construiu o Hospital Jaén, na região de Cajamarca.

No final de 2022, a empresa reportou um portfólio de 2,52 bilhões de euros (US$ 2,80 bilhões), com mais de metade dos projetos localizados fora de Espanha. Na América Latina, a empresa também empreendeu projetos no Chile e no México, de acordo com seu site.

A Ferrocarril Wanka foi registrada na autoridade fiscal Sunat em outubro de 2020 e começou a operar em junho deste ano. Embora a empresa ainda não possua site oficial, compartilha o endereço fiscal com a Ferrocarril Central Andino, que opera a linha férrea Lima-Huancayo-Cerro de Pasco, de 535 km.

CONSÓRCIO CONCESIONARIA FERROVIARIA DEL CENTRO

Este consórcio é composto pela empresa peruana Construcción y Administración (CASA) e pela equatoriana Hidalgo e Hidalgo (HeH). A CASA opera no Peru há 43 anos, enquanto a HeH está no mercado há mais de 50 anos.

Segundo o site da CASA, a empresa detém atualmente concessões de 954 km de estradas, um porto fluvial, um terminal de transporte terrestre e uma concessão fluvial na selva peruana. A CASA construiu e modernizou mais de 3.430 km de estradas e manteve mais de 6.700 km.

Por outro lado, e de acordo com o banco de dados de projetos da BNamericas, a HeH participou de 33 projetos com investimentos de aproximadamente US$ 3,37 bilhões no Equador, Colômbia, Honduras, El Salvador e Peru. No Peru, a HeH participou da construção da Autopista del Sol, na região de La Libertad, da Autopista de Juliaca-Puno, e do Puerto de Yurimaguas, na região de Loreto. As três obras somam um total de US$ 613 milhões.

MOTA ENGIL

A portuguesa Mota Engil, que possui uma filial no Peru, tem uma forte presença na região. Segundo o site da empresa, a Mota Engil Perú realizou dois projetos ferroviários no país: a Estação de Transferência Pillones, na Minera Las Bambas e a ampliação da Estação de Transferência La Joya, além de inúmeras obras de infraestrutura para mineradoras, portos e estradas na região (mais de 50).

Globalmente, a Mota Engil conta com um portfólio de 13 milhões de euros e seus principais projetos são a construção de ferrovias em países como México, Colômbia, Portugal e diversas nações de África. Na América Latina, seus projetos mais importantes são os diversos trechos do Trem Maia, no México, e as linhas 4, 5 e 6 do metrô de Monterrey.

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