Australiana Viridis avança com licenciamento para projeto de terras raras em Minas Gerais

A empresa de exploração australiana Viridis Mining and Minerals apresentou às autoridades locais os estudos de impacto ambiental para seu projeto de terras raras Colossus, em Minas Gerais.

A empresa apresentou uma avaliação de impacto ambiental (EIA) e um relatório de impacto ambiental (RIMA) como parte de seu pedido de licença preliminar, o primeiro de um processo de aprovação ambiental de três etapas no estado, explicou a Viridis em um comunicado.

“A apresentação dos relatórios EIA/RIMA foi uma tarefa gigantesca e o resultado de oito meses de avaliação ambiental completa, incluindo trabalho de campo para avaliar e coletar medições de flora, fauna, água, qualidade do ar, ruído e vibração, além de pesquisas comunitárias abrangentes, modelagem dinâmica e estudos de engenharia”, disse a empresa.

O EIA foi elaborado pela consultoria Clam Ambiente com o apoio da Alger Consultoria.

Minas Gerais é um polo de mineração, com operações consolidadas de minério de ferro e lítio, entre outros.

“O ambiente de negócios para mineração no Brasil é muito bom e eu classificaria o estado de Minas Gerais como tendo um ambiente de negócios ainda mais favorável, especialmente devido à expertise e familiaridade que as autoridades locais têm com projetos de mineração”, disse à BNamericas John Prineas, presidente-executivo da também australiana St. George Mining, que está desenvolvendo o projeto Araxá de nióbio e terras raras.

A familiaridade das autoridades estaduais com o setor significa procedimentos de licenciamento mais rápidos em comparação a outros estados, acrescentou Prineas.

PRÓXIMOS PASSOS

O processo de licenciamento do Colossus envolve três etapas, conforme as regulamentações estaduais: a licença preliminar (PL), a licença de instalação (IL) e a licença de operação (OL).

“A submissão do PL foi concluída conforme o cronograma de desenvolvimento do Colossus, refletindo o comprometimento da empresa em aderir ao seu cronograma de desenvolvimento. Este marco mantém o projeto Colossus no caminho para atingir os estágios de licenciamento subsequentes, garantindo que as operações possam começar conforme planejado até o final de 2027. Este progresso oportuno ressalta o planejamento robusto do projeto e o alinhamento com os requisitos regulatórios”, afirmou a Viridis.

Após a apresentação do EIA/RIMA para a licença ambiental preliminar, a empresa informou que está avançando em diversas iniciativas importantes para avançar o projeto Colossus, incluindo a finalização do estudo de escopo; progresso de um estudo de pré-viabilidade com a Hatc , que está a caminho de ser concluído até o final do segundo trimestre, além de foco contínuo no financiamento do projeto e discussões de aquisição com as partes interessadas.

No início de 2024, a Viridis assinou um protocolo de intenções com o estado de Minas Gerais e anunciou um plano para investir R$ 1,35 bilhão (US$ 228 mi) no projeto Colossus.