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Data Inights: os projetos de regaseificação de GNL no Brasil

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Data Inights: os projetos de regaseificação de GNL no Brasil

O Brasil tem vários projetos de terminais de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) em estudo, avaliação ambiental, bem como estágios iniciais ou avançados de projeto e engenharia.

A seguir está uma lista dos empreendimentos, de acordo com o banco de dados da BNamericas:

DISLUB GNL MARANHÃO

O projeto envolve a construção de um terminal capaz de receber, armazenar, distribuir e regaseificar GNL e descarregar gás natural por meio de um gasoduto integral, que seria conectado à rede da concessionária de distribuição do estado, a Gasmar.

O abastecimento primário e a transferência de GNL seriam de navio para navio. A planta ficaria localizada na baía de São Marcos, ao norte do terminal de Ponta da Madeira, a 26 quilômetros de São Luís.

Com capacidade de regaseificação de 12 MMm³/d, a unidade também seria capaz de transferir GNL para uma unidade flutuante de distribuição de pequena escala, inicialmente com capacidade de 2 MMm³/d, que poderia ser expandida para 8 MMm³/d.

  • Tipo de propriedade: Pública
  • Tipo de desenvolvimento: Greenfield
  • Tipo de projeto e capacidade:
    • Regaseificação (principal)
    • Regaseificação: 12 MMm³/d
    • Gasodutos: 3 km
    • Terminais de armazenamento
    • Navios-tanque

Nota: na semana passada, a BNamericas noticiou que a Dislub também considera a construção de um terminal de regaseificação de GNL no Pará.

TEPOR

O projeto consiste na construção de um complexo composto por instalações em áreas marítimas e terrestres. Essas instalações serão utilizadas para atividades industriais, logísticas, armazenagem e distribuição de produtos para o setor de petróleo e gás. A área onshore será composta por dois terminais, denominados A e B, enquanto a área offshore será composta por três zonas de apoio: primária, secundária e terciária.

A iniciativa ficará localizada no litoral norte do município de Macaé, Rio de Janeiro.

O novo porto foi projetado para atender à demanda logística da indústria offshore, fornecendo capacidade de armazenagem para empresas que operam nas bacias de Campos e Santos.

  • Tipo de propriedade: Privado
  • Tipo de desenvolvimento: Greenfield
  • Capex: US$ 1,02 bi
  • Tipo de projeto e capacidade:
    • Terminais de petróleo (principal)
    • Ponte de 4 km
    • Gasodutos
    • Porto: 6 Mm²
    • Regaseificação: 21 MMm³/d
    • Terminais de armazenamento
    • Dutos de água: 12,4 km e 50 l/s (litros por segundo)

PORTO NORTE FLUMINENSE

O projeto prevê a construção de um parque termelétrico, composto por duas usinas de ciclo combinado a gás natural (UTE Porto Norte Fluminense I e UTE Porto Norte Fluminense II), e uma linha de transmissão que conectará as unidades ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Além disso, contará com uma estação de regaseificação, compressão e descompressão de gás natural offshore e onshore, uma unidade de processamento de gás natural (UPGE), um gasoduto marítimo, um oleoduto marítimo, um sistema de atracação de navios, um gasoduto onshore, adutoras de abastecimento de água com captação no rio Itabapoana e adutoras de abastecimento de água com captação no mar e tratamento por dessalinização, uma estação de tratamento de água, embarcações com tanques criogênicos para transporte de GNL do cais até o enrocamento e um duto criogênico deste ponto até o porto.

O projeto deve levar 48 meses para ser concluído e deverá gerar, durante as fases de construção e operação, mais de 4.000 empregos, dos quais 840 serão diretos e 3.200 indiretos.

O parque ficará localizado no distrito de Buena, no município de São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro. A área tem formato trapezoidal, com 1.000 metros de frente para a rodovia RJ-196, distância aproximada de 1.000 m até a praia e 1.500m de frente para o mar.

  • Tipo de propriedade: Privado
  • Tipo de desenvolvimento: Greenfield
  • Tipo de projeto e capacidade:
    • Ciclo combinado: 3.400 MW
    • Usina de dessalinização
    • Gasodutos: 29 km
    • Geração a gás natural
    • Oleodutos: 7 km
    • Regaseificação: 21 MMm³/d
    • Terminais de armazenamento
    • Linhas de transmissão de 500 kV
    • Dutos de água: 22 km

TERMINAL DE GNL ASSOCIADO À UTE GERAMAR III

O projeto consiste na construção de um terminal de regaseificação de GNL com gasoduto associado que se conectará à UTE Geramar III, no Maranhão.

  • Tipo de propriedade: Privado
  • Tipo de desenvolvimento: Greenfield
  • Tipo de projeto e capacidade:
    • Regaseificação (quantidade não disponível)
    • Gasodutos

Nota: o projeto Geramar III foi originalmente planejado pela Gera Maranhão, adquirida pela Eneva em 2024. Uma fonte ligada à empresa revelou à BNamericas que o empreendimento está sob análise.

PROJETOS PROPOSTOS

O último plano de terminal de GNL produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e publicado em 2021 menciona os seguintes projetos:

– Terminal de Itacoatiara, no Amazonas: com capacidade de regaseificação de 14MMm³/d e investimento estimado em R$ 175 milhões

– Terminal Presidente Kennedy, no Porto Central, Espírito Santo (14 MMm³/d, R$ 2,7 bi)

– Pontal do Paraná, no Paraná (14 MMm³/d, R$ 275 mi)

– São Luiz, no Maranhão (14 MMm³/d, R$ 352 milhões)

TERMINAIS EM OPERAÇÃO

Na sexta-feira (3) a Eneva informou haver restabelecido todas as operações de sua unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) em Sergipe.

As operações da FSRU foram interrompidas em outubro devido a uma falha entre o gasoduto que conecta a unidade à usina hidrelétrica Porto de Sergipe I e a malha de gasodutos do estado.

O terminal da Eneva tem capacidade para regaseificar 21 MMm³/d.

Atualmente, há outros seis terminais de regaseificação de GNL operando no país:

– Terminal da Baía de Guanabara, da Petrobras, no estado do Rio de Janeiro, com capacidade de regaseificar 20 MMm³/d

– Terminal da Petrobras na Bahia (20 MMm³/d)

– Terminal da Gás Natural Açu (GNA) no porto do Açu, no Rio de Janeiro (21 MMm³/d)

– Terminal de Barcarena da New Fortress Energy, no Pará (15 MMm³/d)

– Terminal de Babitonga da New Fortress Energy, em Santa Catarina (15 MMm³/d)

– Terminal TRSP da Compass Gás e Energia, em São Paulo (14 MMm³/d).

O terminal de Pecém da Petrobras, localizado no Ceará, está fora de serviço desde 2021.

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