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Data Insights: 9 projetos de mineração com início das obras previsto para o 4º tri

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Data Insights: 9 projetos de mineração com início das obras previsto para o 4º tri

Com um investimento total de US$ 8,1 bilhões, a construção de nove projetos de mineração metálica na América Latina, a maior parte de cobre, ouro e prata, deve começar no quarto trimestre.

A lista inclui sete iniciativas greenfield e duas brownfield. As maiores despesas de capital estão em Peru, seguido por Chile, México, Colômbia e Equador, de acordo com o banco de dados da BNamericas.

Cada projeto exige mais de US$ 200 milhões em investimentos e todos eles devem entrar em produção nesta década. Combinados, os ativos somarão uma produção anual de cerca de 587.000 t de cobre, 527.000 oz de ouro e 902.000 oz de prata, entre outros metais.

Os projetos são principalmente operações a céu aberto, utilizam água continental e recebem energia elétrica de redes convencionais. As exceções são os empreendimentos Loma Larga e Curipamba-El Domo, no Equador, que estão planejados como operações subterrâneas; a fundição de Ilo, no Peru, e a mina Tía María, que usarão água dessalinizada.

No Chile, a adaptação de Los Pelambres envolve operações a céu aberto e subterrâneas, além de uma expansão de sua unidade de dessalinização, enquanto Cordero, no México, funcionará com energia renovável.

A pressão para proibir a mineração a céu aberto devido a preocupações ambientais persiste no México, e os conflitos sociais ainda atrasam projetos no Peru, na Colômbia e no Equador.

Embora a tradição mineradora do Chile tenha permitido que a indústria desenvolvesse laços sólidos com as comunidades, o desejo de manter a liderança em termos de produção e sustentabilidade é um grande desafio.

É fundamental seguir “padrões internacionais de mineração para acabar com a desconfiança das comunidades”, apontou Cristián Cifuentes, analista sênior do think tank de cobre Cesco, em resposta a uma pergunta da BNamericas durante um webinar da câmara de mineração do Chile na última quinta-feira (1º).

De acordo com dados da BNamericas e informações obtidas em estudos técnicos das companhias, a iniciativa Los Chancas, da Southern Copper, no Peru, exigirá o maior investimento, estimado em US$ 2,6 bilhões. A Southern Copper, subsidiária do Grupo México, pretende produzir 130.000 t/ano de cobre e 7.500 t/ano de molibdênio na unidade a partir de 2031. A taxa de processamento será de 108.000 t/d.

Outro projeto da empresa, Tía María, avaliado em US$ 1,4 bilhão, está planejado para produzir 120.000 t/ano de cátodos de cobre a partir de 2027 e processar 100.000 t/ano com o fornecimento de água do mar de três usinas de dessalinização.

A modernização da fundição de Ilo, também propriedade da Southern Copper, exigirá US$ 1,3 bilhão, uma vez que a empresa pretende mudar a matriz energética dos equipamentos de aquecimento, fornos e caldeiras de petróleo e diesel para gás natural. As obras incluem uma nova planta e uma ampliação das instalações atuais.

As operações devem começar entre 2025 e 2027 e a instalação manteria uma capacidade de produção anual de 1,2 Mt de concentrados de cobre.

No Chile, a Antofagasta Minerals iniciou os trabalhos preliminares para a adaptação de Los Pelambres no início de julho. Estima-se que as obras custariam US$ 1 bilhão, com o objetivo de dobrar a capacidade da central de dessalinização para 800 l/s, entre outras melhorias. Los Pelambres produziu 300.300 t de cobre em 2023.

No México, a operação Cordero, de US$ 606 milhões, da Discovery Silver, produzirá 37.000 oz/ano de prata, 11.900 oz/ano de ouro, 44.788 t/ano de zinco e 33.000 t/ano de chumbo na primeira fase. A unidade vai processar 26.000 t/d inicialmente e 51.000 t/d em uma fase posterior. A mina Cordero será abastecida com energia solar.

Na Colômbia, espera-se o início da construção do projeto de cobre, ouro e prata Alacrán, avaliado em US$ 420 milhões. Alacrán pertence a uma joint venture formada pela Cordoba Minerals e JCHX Mining. A iniciativa produzirá 25.465 t de cobre, 376.760 oz de prata e 38.732 oz de ouro por ano a partir de 2026 e processará 17.600 t/d.

O projeto Loma Larga, de US$ 315 milhões, da Dundee Precious Metals, no Equador, começará como uma operação subterrânea e produzirá uma média de 200.000 oz/ano de ouro nos primeiros cinco anos. Depois disso, a previsão é que a produção atinja 170.000 oz/ano. A taxa de processamento será de 3.400 t/d.

Também no Equador, a Adventus Mining e a Salazar Resources estão preparando o projeto Curipamba-El Domo, de US$ 248 milhões. Em sua primeira fase, o ativo produzirá 26.000 oz/ano de ouro, 11.000 t/ano de cobre, 488.000 oz/ano de prata, 5.000 t/ano de chumbo e 12.000 t/ano de zinco a partir de 2026. O projeto processará de 1.850-2.000 t/dia.

Enquanto isso, no Chile, a construção do depósito Fenix Gold, da Rio2, exigirá US$ 213 milhões. O ativo vai processar 20.000 t/d inicialmente e entre 80.000-100.000 t/d na segunda fase, dependendo do abastecimento de água.

Fenix Gold usará água industrial e dessalinizada, e a produção deve chegar a 250.000 oz/ano a partir de 2030.

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