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Destaque: as propostas de infraestrutura viária dos principais candidatos presidenciais da Guatemala

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Destaque: as propostas de infraestrutura viária dos principais candidatos presidenciais da Guatemala

A Guatemala está na reta final de uma corrida eleitoral geral atribulada a ser realizada em 25 de junho, com vários candidatos sendo desqualificados devido a questões administrativas eleitorais.

As figuras barradas eram três candidatos populares que eram vistos como uma ameaça ao status quo político da Guatemala e sua exclusão é amplamente vista como politicamente motivada – Thelma Cabrera à esquerda, e Roberto Arzú e Carlos Pineda à direita.

Sem esses candidatos, as urnas são lideradas por Sandra Torres, do partido de centro-esquerda UNE, Edmond Mulet, do partido de centro-direita Cabal, e de Zury Ríos, da coalizão de direita Valor-Unionista, segundo pesquisa publicada pelo Prensa Libre em final de maio.

Uma das questões mencionadas com frequência durante as campanhas é o estado da infraestrutura rodoviária no país, que alguns candidatos dizem que poderia ser resolvido com a criação de conselhos de infraestrutura ou acordos nacionais de infraestrutura, além de melhorar a gestão tributária para garantir mais financiamento.

Torres (foto) diz que vai promover um plano para construir um projeto de corredor seco ligando o porto de San José, na costa sul, e o porto de Barrios, na costa nordeste. Segundo o site da UNE, ele também quer promover a construção de uma rodovia “fronteira a fronteira”, atravessando o país e ligando-o a El Salvador, Honduras e México.

O candidato disse que os municípios supervisionam os serviços de transporte, mas se ofereceu para realizar projetos como um anel viário metropolitano para a Cidade da Guatemala, visando reduzir o congestionamento do tráfego na área metropolitana, segundo o Canal Antigua.

Enquanto isso, Mulet sugere a implementação de um plano de emergência para melhorar o transporte público. Seu plano geral, intitulado ‘Por uma Guatemala moderna’, visa reduzir o “congestionamento catastrófico” na Cidade da Guatemala, realizando obras em 300 km de rodovias.

No entanto, esse plano também seria reproduzido em outras partes do país graças à criação de uma empresa nacional de transporte e mobilidade urbana chamada ENTM, que investiria em infraestrutura urbana em outras cidades.

Mulet também propõe um investimento de US$ 877 milhões ao longo de quatro anos para melhorar rodovias e estradas em todo o país, acrescentando 364 km de rodovias de quatro pistas e reduzindo o atual déficit rodoviário em 5%.

Ele também mencionou a construção de uma rodovia ligando El Rancho ao porto de Barrios e uma estrada para ligar as fronteiras com o México e El Salvador, que afirmou ainda não ter sido construída devido à corrupção.

Mulet também expressou apoio à mudança dos modelos de outorga de contratos para prevenir a corrupção.

“Os modelos de outorga serão totalmente alterados, para que as empresas se tornem responsáveis e capazes. Todos os deputados têm suas construtoras, mas lhes falta substância e elas não servem para nada”, declarou ele ao Prensa Libre.

Ríos, por sua vez, expressou seu desejo de legalizar a construção de infraestrutura em vez de pagar imposto de renda.

“Eles [pagariam] construindo uma escola, reformando um hospital, construindo uma rodovia, ampliando uma estrada para quatro pistas, eles construiriam da maneira que bem entendessem, mas com transparência”, disse ela em entrevista ao Publinews.

“As obras públicas financiadas com impostos são um conceito para combater a corrupção e dar transparência, o que abre as portas para trabalhar com diferentes modelos de cooperação, não apenas contratos, mas concessões, PPPs e investimentos”, explicou ela ao Prensa Libre.

Ríos também disse que encontraria um caminho legal para retomar projetos de infraestrutura rodoviária que estão suspensos por questões como corrupção, como no caso dos contratos de construção assinados com a Odebrecht.

Ela também expressou seu apoio ao projeto do teleférico AeroMetro, na Cidade da Guatemala – o qual ela afirma não ter sido aprovado pelo Congresso devido a divergências políticas com o prefeito da capital.

Crédito da foto: AFP

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