Destaque: os acordos que o Brasil assinou com a China na cúpula do G20
O governo brasileiro assinou dezenas de acordos com a China, marcando um forte contraste com seu relacionamento com os EUA.
Como parte de sua visita ao Brasil durante a cúpula do G20 nesta semana, no Rio de Janeiro, o presidente chinês Xi Jinping se encontrou com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para discutir relações e acordos bilaterais.
“No contexto desta visita, quase 40 atos internacionais foram assinados em áreas como comércio, agricultura, indústria, investimentos, ciência e tecnologia, comunicações, saúde, energia, cultura, educação e turismo”, afirmou o presidente brasileiro em entrevista coletiva.
Durante a cúpula, Lula conversou com vários outros líderes, mas o encontro com o líder chinês produziu muito mais acordos.
“Sendo os dois maiores países em desenvolvimento, em seus respectivos hemisférios, China e Brasil devem assumir proativamente a grande responsabilidade histórica de salvaguardar os interesses comuns dos países do Sul Global e de promover uma ordem internacional mais justa e equitativa”, declarou Xi em seu discurso.
“Vamos aprofundar a cooperação em áreas prioritárias como economia e comércio, finanças, ciência e tecnologia, infraestrutura e produção ambiental. E reforçar a cooperação em áreas emergentes, como transição energética, economia digital, inteligência artificial e mineração verde”, acrescentou.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde meados dos anos 2000, e há muito espaço para fortalecer o relacionamento bilateral na área de investimentos.
Segundo dados de 2022, os mais recentes disponibilizados pelo Ministério da Indústria e Desenvolvimento do Brasil, o país que mais investiu no Brasil foram os EUA, seguidos pela Espanha, Reino Unido, França e depois China.
NEUTRALIDADE
O presidente dos EUA, Joe Biden, almoçou com Lula, mas não houve acordos anunciados entre os dois países, com o líder norte-americano revelando apenas uma contribuição de US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia.
“O que aconteceu durante o G20 foi muito simbólico, pois o Brasil mostrou que sua parceria com a China está mais forte do que nunca. O que destaca ainda mais esse simbolismo é que o Brasil abriu espaço para concorrência contra a Starlink, a empresa do empresário Elon Musk, que será parte do governo Trump”, comentou à BNamericas André Pereira César, analista político da Hold Consultoria.
Os acordos Brasil-China incluíram um memorando de entendimento entre a estatal Telebras e a chinesa SpaceSail, que está desenvolvendo um serviço de internet de alta velocidade por meio de um sistema de satélites de órbita terrestre baixa. Esta cooperação pode reduzir o domínio que a Starlink tem atualmente sobre os serviços de internet via satélite no Brasil.
Apesar dos laços com a China, o governo Lula priorizou mostrar aos EUA que permanece neutro na batalha global entre os dois gigantes, e espera-se que essa abordagem continue quando Trump assumir o poder em 20 de janeiro.
O governo brasileiro aproveitou a cúpula do G20 para mostrar seu comprometimento com esta neutralidade ao optar por não aderir à iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda, e assinou um acordo com o governo chinês que se concentrará apenas em potenciais sinergias entre a iniciativa e diversos programas de desenvolvimento locais, incluindo o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Enquanto isso, BNDES e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) assinaram uma primeira operação de empréstimo em moeda chinesa, uma linha de crédito de três anos no valor de 5 bilhões de renminbi (US$ 691 mi).
“A linha de crédito será destinada a apoiar investimentos do BNDES nos diversos setores da economia brasileira e representa a ampliação da cooperação em moeda local entre os países, tema amplamente discutido no âmbito do Brics, além de possibilitar a promoção do comércio bilateral entre China e Brasil, entre outras frentes”, informou o banco em nota.
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