Destaque: os potenciais interessados no próximo leilão de reserva de capacidade do Brasil

Grandes players do setor de energia devem competir no próximo leilão de reserva de capacidade do Brasil.

Programado para 27 de junho, o certame contratará usinas a gás e biocombustíveis novas e existentes, além de usinas hidrelétricas existentes. Neste último caso, poderão participar projetos que ampliem sua capacidade instalada com novas unidades geradoras.

Uma forte candidata é a Petrobras, que anunciou ter 3,4 GW para oferecer no leilão.

Entre as usinas da estatal com possibilidade de registro estão as unidades existentes de Seropédica, Três Lagoas, Termobahia, Termoceará, Termomacaé, Canoas, Juiz de Fora e Nova Piratininga, além da usina greenfield Boaventura (antiga Gaslub).

Outros concorrentes potenciais incluem:

– Eneva, com seu complexo termelétrico de Parnaíba, no Maranhão

– Copel, com as hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Caxias, no Paraná

– Ceiba Energy, com a termelétrica a GNL Jandaia, no Ceará

– GDE Geração de Energia (Dislub), com uma termelétrica a GNL no Pará

– New Fortress Energy, que conta com um contrato de compra de energia de 1,6 GW adquirido da Portocém em dezembro de 2023

– Âmbar Energia, que adquiriu diversas termelétricas da Eletrobras e 4 hidrelétricas da Cemig

– Auren Energia, que deve se tornar a segunda geradora de energia do país, com a aquisição da AES Brasil

– Eletrobras, dona do maior parque hidrelétrico do Brasil

– Origem Energia, com projeto de armazenagem de gás em Alagoas, em parceria com a TAG

– Companhia Energética de Petrolina (CEP), com uma usina de 136 MW em Pernambuco

– UTE Paulínia Verde (Mercurio Partners, 25,3 MW) em São Paulo, capaz de gerar energia a partir de biogás e biometano

– Brentech Energia, proprietária da UTE Goiânia (140 MW), em Goiás

– Termelétrica Xavantes (Oncorp), em Goiás

– Petrocity Energia, com projeto térmico greenfield no Espírito Santo

– Norte Energia, concessionária da UHE Belo Monte, no Pará

– Hidrotérmica S.A., que opera termelétricas e pequenas centrais hidrelétricas (ou PCHs)

– Termelétrica Viana, no Espírito Santo

– A desenvolvedora Natural Energia

– Brasympe Energy, que possui usinas térmicas em Alagoas, Sergipe e Espírito Santo

– Termo Norte Energia, que possui termelétricas em Rondônia e no Acre

– Termocabo em Pernambuco

– Global Participações em Energia, que controla 7 projetos, incluindo 5 termelétricas e duas PCHs no Norte e Nordeste 

– A gestora de investimentos Casaforte Energia

– SPIC Brasil, com a UHE São Simão (1.710 MW), na divisa entre Minas Gerais e Goiás

– Gestão de Ativos de Capital Natural, com a UTE São Paulo

– A produtora de biogás/biometano MDC Energia

– Porto Norte Fluminense, projeto que prevê a construção de um parque termelétrico, composto por duas usinas de ciclo, combinado a gás natural (UTE Porto Norte Fluminense I e UTE Porto Norte Fluminense II)

– Electra, que adquiriu recentemente 11 PCHs e uma termelétrica da Copel

– Cemig, com hidrelétricas em Minas Gerais

– Neoenergia, com ativos hidrelétricos

– Engie Brasil, com hidrelétricas

– Brasil GTW, com projetos gas-to-wire