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Destaque: os projetos de armazenamento de energia na América Latina para ficar de olho em 2025

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Destaque: os projetos de armazenamento de energia na América Latina para ficar de olho em 2025

O armazenamento de energia está rapidamente se tornando um componente crítico da transição de energia limpa na América Latina e no Caribe. À medida que os projetos de energia renovável proliferam, a necessidade de sistemas de armazenamento confiáveis para equilibrar a estabilidade da rede e a demanda de energia cresceu.

Os países estão enfrentando esse desafio por meio de uma combinação de projetos-piloto, reformas regulatórias e incentivos fiscais, posicionando a região para capitalizar o potencial transformador do armazenamento de energia.

A seguir a BNamericas fornece uma análise dos principais desenvolvimentos da região no nascente segmento:

REGIÃO ANDINA

O armazenamento de energia na Bolívia, Equador e Peru está em estágios iniciais devido à baixa penetração de energia renovável.

O governo da Bolívia iniciou projetos fora do sistema interconectado local, como a usina fotovoltaica de 181 KWp com baterias de lítio de 806 KWh em Baures. O Equador estuda tecnologias de armazenamento e implementando sistemas nas Ilhas Galápagos. Já o Peru, embora atrasado na integração de políticas, registrou avanços isolados em projetos de armazenamento solar para comunidades remotas.

ARGENTINA

A Argentina está tomando medidas cautelosas em direção ao armazenamento, apesar da demanda limitada causada pela baixa penetração de energias renováveis no país (15%).

As primeiras iniciativas incluem o programa AlmaMDI e pequenos projetos de armazenamento solar sob contratos RenMDI.

O setor de mineração está explorando o armazenamento como parte de soluções energéticas, mas lacunas regulatórias e incertezas de remuneração estão retardando o progresso.

BRASIL

O Brasil tem um potencial imenso, com capacidade de armazenamento prevista para crescer para 18,2 GW até 2040 se as regulamentações necessárias forem implementadas.

Projetos piloto, como um de 30 MW envolvendo baterias em São Paulo, demonstram viabilidade. O governo prepara seu primeiro leilão de armazenamento de energia em 2025, com foco na integração de renováveis e no suporte a comunidades isoladas.

CARIBE

A adoção de armazenamento no Caribe está ganhando força, impulsionada por metas de energia renovável.

A República Dominicana exige armazenamento para grandes projetos solares, enquanto Porto Rico está avançando com iniciativas financiadas pelos EUA, incluindo o programa de armazenamento de 430 MW gerenciado pela Tesla.

Barbados está explorando soluções híbridas inovadoras e outras ilhas menores estão incorporando armazenamento em suas redes.

AMÉRICA CENTRAL

Países como Belize e Honduras estão incorporando armazenamento em licitações de fornecimento de energia, visando estabilizar redes e integrar renováveis. Belize planeja um sistema de bateria de 40 MW, enquanto Honduras lançou licitações para um a baterias de 75 MW e 300 MWh. Panamá, Costa Rica e Guatemala também estão atualizando estruturas regulatórias para incluir tecnologias de armazenamento.

CHILE

O Chile lidera a região na implantação de armazenamento com forte penetração de energia renovável e mais de US$ 14 bilhões em projetos de armazenamento sob análise.

Os principais desenvolvimentos de armazenamento incluem o sistema a baterias de 1.200 MWh da EDF no parque solar CEME 1, de 480 MW, localizado no deserto do Atacama; os projetos de armazenamento renovável híbrido em larga escala da AES Andes; e os sistemas autônomos da oEnergy visando oportunidades de arbitragem em toda a rede.

COLÔMBIA

Apesar do potencial significativo de energia renovável, políticas desatualizadas estão prejudicando o mercado colombiano de armazenamento.

Pilotos como La Martina, de 6,9 MWh, da Erco Energy, e o desenvolvimento de Palmira 2, de 2 MWh, da Celsia, trazem esperança. No entanto, reformas regulatórias são necessárias para incentivar a adoção de armazenamento e dar suporte à estabilidade da rede, explicam observadores da indústria.

MÉXICO

O México prepara uma expansão do armazenamento de energia sob as novas regulamentações promovendo integração renovável. O governo da presidente Claudia Sheinbaum prevê usinas de energia renovável com capacidade de armazenamento de 30%.

Embora os desenvolvedores estejam otimistas, é necessária uma legislação secundária para esclarecer a remuneração das iniciativas de armazenamento.

Leia mais sobre as perspectivas de investimento em armazenamento de energia na América Latina e no Caribe aqui.

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