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Empreendimentos da Harbour Energy no México avançam com perfuração no prospecto Kan

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Empreendimentos da Harbour Energy no México avançam com perfuração no prospecto Kan

A Harbour Energy iniciou a perfuração de avaliação do prospecto Kan, na bacia sudeste do Golfo do México.

A empresa de petróleo e gás sediada no Reino Unido havia dito anteriormente que iniciaria a perfuração de avaliação no terceiro trimestre deste ano, e um porta-voz da companhia confirmou à BNamericas nesta quarta-feira (4) que os trabalhos já estão em andamento.

Estima-se que o campo de águas rasas contenha entre 200-300 MMboe (milhões de barris de óleo equivalente). Kan está localizado no bloco 30, a cerca de 25 km da costa de Tabasco, no México, em lâmina d’água de cerca de 50 m. A Harbour está estudando possíveis opções de desenvolvimento para o campo.

Kan foi descoberto pela então operadora Wintershall Dea em 2023. Na terça-feira, a Harbour fechou a aquisição da Wintershall por US$ 11,2 bilhões em ativos, incluindo sua participação de 40% no prospecto Kan. Como resultado, a Harbour aumentou sua participação de 30% para 70% no ativo, passando a ser a operadora. A Sapura OMV é a outra parceira nesta empreitada.

Com o fechamento da transação da Wintershall Dea, a Harbour se tornou uma das principais empresas privadas de petróleo do México. A Wintershall Dea foi uma das licitantes mais bem-sucedidas para blocos offshore nas rodadas de licitação, agora suspensas, do México.

Segundo a Harbour, suas reservas e recursos de petróleo e gás no México só ficam atrás da petrolífera nacional Pemex.

Além de Kan, os ativos da Harbour no México e seus planos de desenvolvimento são os seguintes:

ZAMA

A joia da coroa do portfólio mexicano da Harbour é o campo de águas rasas Zama. Após a aquisição da Wintershall Dea, a Harbour detém uma participação de 32% no campo, que contém uma estimativa de 750 MMboe. Com a produção máxima de 180.000 b/d, Zama gerará cerca de 10% da produção de petróleo do México.

Quando foi descoberto pela empresa independente norte-americana Talos Energy no bloco 7, em 2017, Zama foi a primeira descoberta de petróleo feita pelo setor privado no México em décadas.

Em 2022, a Secretaria de Energia nomeou a Pemex como operadora do campo, sob a alegação de que parte do petróleo estava localizada em um bloco atribuído à estatal. A Pemex tem uma participação de 50% em Zama. A Talos México, propriedade conjunta da Talos e do Grupo Carso, do bilionário mexicano Carlos Slim, detém uma participação de 17,4%. A Talos vendeu uma participação de 49,9% na Talos México para o Grupo Carso em 2023.

Em junho, os parceiros concederam à empresa de engenharia francesa Doris o contrato FEED (pré-detalhamento). Após a conclusão desses estudos, as empresas parceiras no controle de Zama começarão a licitar os contratos de engenharia, suprimentos e construção, seguidos por uma decisão final de Investimento.

Tim Duncan, então CEO da Talos Energy, disse em uma teleconferência de resultados do segundo trimestre em agosto que a chegada do Grupo Carso como parceira de conteúdo local em Zama havia mudado alguns planos de desenvolvimento. Atualizações do estudo FEED são esperadas para o segundo semestre, acrescentou o executivo.

BLOCO 29

A Harbour Energy detém uma participação de 25% no bloco 29, operado pela Repsol.

As empresas estão atualmente avaliando opções de desenvolvimento para as descobertas de águas profundas Polok e Chinwol, registradas em 2020. Em fevereiro, a Repsol concedeu à Doris um contrato para projetar o conceito submarino para o desenvolvimento das descobertas.

Em julho, a petrolífera italiana Eni descobriu cerca de 300-400 MMboe no bloco 9, onde a Repsol detém uma participação não operacional de 50%. Segundo a Repsol e a Eni, isso aumenta a perspectiva de desenvolvimento de um hub, compartilhando infraestrutura entre descobertas próximas e reduzindo os custos.

OGARRIO E HOKCHI 

Os ativos de produção da Harbour no México adquiridos da Wintershall Dea também incluem o campo onshore de petróleo Ogarrio. A Harbour tem uma participação de 50% e a Pemex detém os outros 50%. O campo produz cerca de 27.000 boe/d.

A empresa sediada em Londres também adquiriu uma participação de 37% no bloco Hokchi, comprado pela Wintershall Dea em 2023. O campo é operado pela Hokchi Energy, subsidiária da Pan American Energy, sediada na Argentina. Hokchi produz cerca de 24.000 boe/d.

Por fim, a comissão de hidrocarbonetos do México (CNH) aprovou a aquisição pela Harbour Energy das participações da Wintershall Dea em blocos de exploração offshore no Golfo do México, entre eles três blocos dos quais é operadora.

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