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Juniores negociam US$ 188 milhões para avançar em projetos de mineração na América Latina

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Juniores negociam US$ 188 milhões para avançar em projetos de mineração na América Latina

As empresas de mineração juniores se valeram de financiamentos no valor de US$ 188 milhões para avançar projetos na América Latina em setembro – com os dois maiores negócios direcionados a ativos brasileiros.

As empresas de exploração anunciaram, adiantaram ou fecharam pelo menos 13 financiamentos destinados, total ou parcialmente, a projetos na América Latina no mês, incluindo ofertas de ações, debêntures conversíveis, contratos de royalties e empréstimos. As transações com valor inferior a US$ 1,6 milhão estão excluídas.

O total de US$ 188 milhões está ligeiramente acima dos US$ 183 milhões de agosto.

Os volumes de negócios foram de US$ 555 milhões em julho, US$ 133 milhões em junho e US$ 111 milhões em maio.

BRASIL, FOCO DE OURO

A maior parte do total de setembro (US$ 134 milhões) foi destinada a projetos brasileiros, distribuídos em dois negócios.

Os ativos chilenos foram alvo de quatro negócios no valor total de US$ 34,4 milhões, com dois destinados a projetos mexicanos no valor de US$ 8,9 milhões.

Os demais negócios foram distribuídos pela Colômbia, Equador, Argentina e Peru.

A maior parte do total de US$ 188 milhões foi destinada a ativos primários de ouro (três negócios totalizando US$ 130 milhões), seguidos por cobre (seis negócios, US$ 28,4 milhões), lítio (dois negócios, US$ 20,2 milhões) e prata (dois negócios, US$ 9,8 milhões).

PRINCIPAIS OFERTAS DE SETEMBRO

1. G Mining Ventures: US$ 116 milhões

Alvo: Brasil, ouro

A G Mining fechou a parte final de um financiamento de colocação privada não intermediada em 7 de setembro, levantando recursos brutos agregados de US$ 116 milhões, que serão usados para desenvolvimento e construção do projeto de ouro Tocantinzinho, no Brasil (na foto).

O financiamento faz parte de um pacote de US$ 481 milhões para adiantar o projeto do estado do Pará relatado em julho.

A G Mining anunciou uma decisão de construção positiva em 12 de setembro.

A primeira construção está prevista para o segundo semestre de 2024, disse o CEO Louis-Pierra Gignac em um comunicado.

A empresa comprometeu US$ 136 milhões até o momento, com engenharia detalhada 30% concluída em 12 de setembro.

Um estudo de viabilidade de 2022 mostrou um projeto de capex inicial de US$ 427 milhões produzindo 175 mil onças/ano de ouro ao longo de uma vida útil de 10,5 anos.

A TIR pós-imposto é de 24,2% a US$ 1.600/oz de ouro.

2. Lithium Ionic: C$ 25 milhões (US$ 18,2 milhões)

Alvo: Brasil, lítio

A Lithium Ionic planeja levantar C$ 25 milhões por meio de uma colocação privada, para financiar trabalhos de exploração e desenvolvimento em suas propriedades minerais e para fins gerais de capital de giro corporativo.

A Clarus Securities é o agente principal da verba autorizada.

A Lithium Ionic é proprietária do projeto de lítio Itinga, no estado de Minas Gerais, e a vizinha Galvani reivindica licenças, adquiridas em setembro.

Os resultados de perfuração das reivindicações da Galvani no mês passado incluíram 1,71% de óxido de lítio em 22 m e 1,53% em 46 m.

3. Marimaca Copper: US$ 15,5 milhões

Alvo: Chile, cobre

A Marimaca Copper anunciou um investimento de US$ 15,5 milhões da Osisko Gold Royalties para um royalty de retorno líquido da fundição de 1,0% em certas reivindicações que cobrem o depósito de óxido de Marimaca (MOD) no projeto de cobre Marimaca, no Chile, e algumas reivindicações adjacentes.

Os recursos serão usados para avançar no licenciamento e um estudo definitivo de viabilidade para o MOD, além de para despesas gerais corporativas e administrativas, disse a empresa em comunicado de setembro.

“Dadas as atuais condições desafiadoras do mercado de ações, acreditamos que esse financiamento também agrega valor significativo aos nossos investidores existentes, reduzindo a diluição geral e nos fornecendo um forte balanço patrimonial para continuar o desenvolvimento do projeto”, disse o CEO Hayden Locke.

Uma AEP de 2020 mostrou produção de 35.600 t/ano de cobre ao longo de uma vida útil de 12 anos, com capex de pré-produção de US$ 285 milhões.

A TIR pós-impostos é de 33,5% a US$ 3,15/lb de preço do cobre.

4. Torq Resources: Cd$ 15,0 milhões (US$ 10,9 milhões)

Alvo: Chile, ouro

A Torq fechou uma colocação privada não intermediada de Cd$ 15,0 milhões em setembro, na qual a Gold Fields, com sede na África do Sul, adquiriu 15 milhões de ações da Torq, dando-lhe uma participação de 15,05% na empresa.

Os fundos serão usados para efetivar o portfólio chileno da Torq, principalmente o ativo ouro-cobre Santa Cecilia, onde um programa de perfuração inaugural está planejado para o início de 2023.

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