
Leilão de reserva de capacidade deve contratar até 10 GW

Cerca de 372 projetos de energia elétrica, representando mais de 74 GW de capacidade de geração instalada, se registraram para participar do próximo leilão de reserva de capacidade do Brasil, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Especialistas locais acreditam que a licitação contratará entre 8 GW e 10 GW, em linha com a demanda de energia prevista pelo governo até 2030.
Os projetos incluem 228 empreendimentos a gás com 61.635 MW de potência, 87 usinas a biocombustíveis (6.962 MW) e 12 projetos de expansão de usinas hidrelétricas (5.476 MW).
Do total, 67% são novos projetos termelétricos (greenfield), 30% são projetos térmicos existentes e 3% são empreendimentos de expansão de hidrelétricas.
Programado para 27 de junho, o leilão atenderá à demanda nacional de energia entre 2025 e 2030.
Possíveis licitantes termoelétricos foram descritos pela BNamericas aqui e aqui, usando gás fornecido por empresas como Petrobras, Eneva e Gás Verde (Urca Energia), além da norte-americana New Fortress Energy, da britânica Shell, da argentina Tecpetrol e da boliviana YPFB.
Empresas como Engie Brasil, São Simão Energia, Cemig Geração e Transmissão, CEEE-G, CSN Energia, Eletrobras, Copel, Itapebi Geração de Energia, Enel Green Power, CESP e Light Energia, por sua vez, tiveram projetos de expansão hidrelétrica aprovados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para participar da competição.
Henrique Casotti, sócio da Genco Energia, ressaltou que o volume registrado de usinas existentes está bem em linha com o esperado, já que muitas térmicas têm contratos vencidos ou prestes a vencer nos próximos anos. Ele também destacou que usinas a óleo combustível com contratos vencidos também entraram na licitação, planejando migrar para outros combustíveis (gás ou biocombustíveis).
“Em relação às existentes vale aguardar a habilitação técnica para ver se todas atenderão os requisitos de flexibilidade. Quanto às novas o volume habilitado é bastante superior à demanda esperada do leilão”, afirmou Casotti.
O especialista acredita que o leilão será grande, dada a necessidade de recontratação de energia já neste ano. “Esse volume vai crescer nos próximos anos. O cenário do último plano decenal aponta uma necessidade de 10 GW em 2030 sem alteração do critério de suprimento”, explicou.
Para Franceli Jodas, sócia da KPMG, há grande expectativa para a licitação devido à ausência de leilões de energia nova nos últimos anos, refletindo o excedente de energia disponível no país. “Mas temos uma necessidade de potência para suprir as baixas de energia resultantes da intermitência das fontes renováveis, solar e eólica. Então, para atender ao período de pico, a partir das 5 horas da tarde, há necessidade de potência na faixa de 5 GW,” disse ela à BNamericas, assinalando que a demanda deve chegar a 10 GW em 2030.
Ela destacou que o leilão tem requisitos importantes, como flexibilidade, tempo de resposta e o limite de CVU (custo variável unitário), que representa o valor necessário para cobrir todos os custos operacionais variáveis de uma determinada usina.
“O leilão de potência é uma grande oportunidade para os agentes que possuem excedentes de energias despacháveis, que vêm sofrendo com a ausência de novos leilões de energia nova, já que esses perderam a relevância com o crescimento do mercado livre”, completou Jodas.
Na opinião de Walter Fróes, diretor da comercializadora de energia CMU, o volume registrado para o leilão é “monstruoso”.
“Representa mais de um terço da capacidade instalada do Brasil [hoje da ordem de 210 GW]”, disse ele à BNamericas, acrescentando que os projetos ainda passarão por avaliação técnica do Ministério de Minas e Energia (MME).
Contudo, o executivo questionou a necessidade de contratar capacidade para 2030 agora. “Isso poderia ter sido feito mais na frente, mas parece que o governo quer realizar um megaleilão para ser um marco da administração.”
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