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México mira fábricas de fertilizantes para alcançar soberania alimentar no governo de AMLO

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México mira fábricas de fertilizantes para alcançar soberania alimentar no governo de AMLO

O governo mexicano adquiriu e reabilitou, através da empresa federal de petróleo e gás Pemex, cinco fábricas de fertilizantes como parte de um plano para alcançar a soberania alimentar até o final do mandato do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO), em setembro.

De acordo com a resposta a uma solicitação de acesso à informação apresentada pela BNamericas, duas dessas fábricas produzem ureia e estão localizadas no Porto de Coatzacoalcos, no estado de Veracruz. As unidades foram resultado da aquisição, em 2013, da Agronitrogenados, hoje Pro-Agroindustria.

Entre as demais, duas produzem fertilizantes fosfatados e uma fabrica fertilizantes nitrogenados. As instalações estão localizadas nos arredores da Unidade Industrial do polo portuário Lázaro Cárdenas, no estado de Michoacán, e derivam da aquisição do Grupo Fertinal em 2016.

Na resposta, a Pemex afirma que tanto a Pro-Agroindustria quanto o Grupo Fertinal estão sob o controle de sua subsidiária Pemex Transformación Industrial, que também é responsável pela reabilitação do complexo petroquímico de 103 hectares de Cosoleacaque, no estado de Veracruz. A empresa não divulgou uma atualização do avanço desse projeto.

Uma das fábricas da Pro-Agroindustria entrou em operação no final de 2020, enquanto a outra teria iniciado as operações no final de abril. As três plantas do Grupo Fertinal já estavam operando, segundo a Pemex.

A Agronitrogenados foi comprada há 10 anos, durante o governo de Enrique Peña Nieto (2012-2018), a um custo de cerca de US$ 200 milhões acima do valor justo, segundo registros. O ex-CEO da Pemex, Emilio Lozoya, ainda enfrenta processos judiciais por seu suposto papel na compra.

Durante um evento em março para celebrar a nacionalização da indústria petrolífera, o atual CEO da estatal, Octavio Romero Oropeza, anunciou que, após a reabilitação das duas fábricas de ureia e de uma das fábricas de fosfato, a empresa espera aumentar a produção de um total combinado de 781.000 t em 2018 para cerca de 2 Mt/ano.

Em março de 2022, Romero afirmou que o governo investiria US$ 300 milhões na reabilitação dos ativos adquiridos e do complexo. Do total, US$ 56 milhões deveriam ir para as fábricas da Pro-Agroindustria, US$ 144 milhões para as do Grupo Fertinal e US$ 100 milhões para o complexo petroquímico.

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