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O estado atual do mercado brasileiro de telecomunicações

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O estado atual do mercado brasileiro de telecomunicações

O Brasil registrou 345 milhões de acessos de telecomunicações em julho – queda mensal de cerca de 700 mil e aumento de 6,5 milhões em relação ao mesmo mês de 2023, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Apesar da redução mensal, o setor de TIC tem sido um dos principais impulsionadores da economia.

No geral, o mercado de informação e comunicação cresceu 6,1% na comparação anual no segundo trimestre e 1,7% na comparação trimestral, de acordo com dados do PIB divulgados pelo IBGE na terça-feira (3).

A economia cresceu 1,4% no segundo trimestre em termos ajustados sazonalmente em comparação com o primeiro, além de 3,3% no interanual, o que significa que o setor de TIC cresceu muito mais no período.

Os destaques de julho incluem o 5G, que continua se expandindo – aproximando-se de 31 milhões de conexões –, e a ascensão da Claro no segmento de fibra.

Apesar de ser líder no mercado de banda larga fixa, a base da Claro era composta quase que inteiramente por conexões HFC ou cobre, mas agora a empresa é a terceira maior provedora de FTTH.

A BNamericas analisa os principais destaques.

MÓVEL

Com 30,9 milhões de acessos, o 5G atingiu 11,8% da base móvel do Brasil, liderado pela Telefônica Brasil (Vivo), com 38% de participação. A Claro veio em seguida, com 36,2%, e a TIMcom 25,6%.

Considerando todas as tecnologias, o Brasil tinha 262 milhões de acessos móveis, com a Vivo respondendo por 38,7%, ou mais de 101 milhões de linhas. A empresa expandiu sua base móvel em 3,6% em relação a julho de 2023.

Claro teve 33,7% de participação, aumentando sua base em 4,8%, TIM 23,7% (+1,4%), Algar 1,6% (–8,6%) e Datora 1% (+16,5%).

Das três principais operadoras, apenas Vivo e TIM conseguiram expandir suas bases móveis.

Hoje, a base móvel do Brasil é 59,4% pós-paga e o 4G é a tecnologia líder, com 73,3% do total. Já 2G e 3G responderam por 7,7% e 7,2% das conexões, respectivamente.

BANDA LARGA FIXA

O mercado de banda larga fixa está se aproximando de 50 milhões de acessos e uma taxa de penetração de 24,5%. Embora os números atuais geralmente mudem nos meses subsequentes devido a discrepâncias nos dados enviados pelos provedores de internet, eles ainda são notáveis.

O número de acessos cresceu 2,3 milhões em um ano, para 49,7 milhões, liderados por Vivo e Claro. Entre os provedores de serviços de internet (ISPs), a Desktopfoi destaque.

Considerando todos os meios de acesso e tecnologias, a Claro se manteve líder do mercado de banda larga fixa com 20,4% de participação, a Vivo teve 14,2% e a Oi 9,3%. Apenas a Vivo cresceu no mês.

A fibra ótica foi responsável por 75,6% do total, seguida do cabo coaxial, com 17,3%, rádio (3,8%), cabo metálico (2,5%) e satélite (1%).

A Vivo continua liderando o segmento de fibra com 17,6% de participação, seguida pela Oi (11,6%). Contudo, a Claro saltou para a terceira posição, ultrapassando a ISP Alloha (EB Fibra) e fechando julho com 4,3% do total de acessos de FTTH.

Alloha teve 4,2%, Brisanet 3,6%, Vero 3,6%, Desktop 2,9%, Algar 2,2%, Unifique 2%, TIM 2%, Brasil TecPar 1,7% e Alares 1,6%.

Pequenos ISPs e outros provedores sem presença nacional tiveram uma participação combinada de 42,8% no mercado de banda larga de fibra e 37,9% no mercado total de banda larga fixa.

Em relação à banda larga via satélite, a participação da Starlink atingiu 45,9%, representando 224,5 mil acessos. Foi seguida por Hughes(36,1%), Viasat(5,1%), Telebras (4,2%) e Claro (4%).

TELEFONIA FIXA E TV POR ASSINATURA

O país tinha 23,4 milhões de assinantes de telefonia fixa em julho, resultado inferior aos 23,8 milhões em junho. A base de clientes inclui concessionárias e empresas que prestam o serviço no modelo de autorização.

Considerando tanto players autorizados quanto as concessionários, a Claro operou 30,2% de todos os acessos em serviço, seguida por Oi (25,8%), Vivo (25,5%), Algar (4,2%) e TIM (2,8%).

Os números de assinantes da TV paga caíram novamente, de 10,5 milhões para 10,2 milhões.

A tecnologia via satélite foi responsável por 51,9% de todos os acessos de TV paga, seguida pelo cabo coaxial (36,2%) e pela fibra (11,8%).

A líder de mercado Claro detinha 48,8% de participação no mercado de TV por assinatura, seguida por Sky (29%), Oi (10,3%), Vivo (7,9%) e outras, com 4%.

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