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Os projetos aptos a acessar recursos da plataforma de descarbonização do governo brasileiro

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Os projetos aptos a acessar recursos da plataforma de descarbonização do governo brasileiro

O BIP (Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica) conta atualmente com nove projetos que totalizam investimentos de US$ 12,2 bilhões.

Apresentada durante a COP29 do ano passado em Baku, Azerbaijão, a plataforma é gerenciada pelo BNDES.

No entanto, as políticas de descarbonização estão enfrentando obstáculos devido ao foco do novo presidente dos EUA, Donald Trump, nos combustíveis fósseis.

“De fato, há uma mudança na agenda geopolítica global e, para o setor de renováveis, isto representa um desafio adicional. Porém, ao mesmo tempo, podemos encarar como uma oportunidade. O Brasil é uma fronteira para o desenvolvimento de projetos relacionados à transição energética”, disse à BNamericas André Pepitone, que também foi diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Temos condições naturais aqui que favorecem a instalação de geração de energia limpa e renovável. Há abundância de sol, vento, água e biomassa”, acrescentou Pepitone, que hoje é diretor financeiro executivo da Itaipu Binacional.

“Vejo uma oportunidade para o país, especialmente porque alguns estão fechando as portas para este tipo de investimento associado à redução de emissões. O Brasil pode se apresentar como um porto seguro para investidores que buscam esses ativos considerarem investir aqui. O país tem um quadro regulatório sólido, segurança jurídica, estabilidade regulatória, transparência e previsibilidade nas decisões do setor”.

Quatro projetos do BIP estão vinculados aos setores de mineração e metais.

CENTAURUS METALS

No início deste mês, o projeto de níquel Jaguar, sob propriedade da australiana Centaurus Metals e localizado no Pará, foi selecionado para fazer parte do BIP.

A Centaurus adquiriu a iniciativa Jaguar da Vale em 2020. Um estudo de viabilidade de julho descreve um capital de desenvolvimento de pré-produção de US$ 370 milhões. As decisões finais de investimento e financiamento são esperadas para o segundo trimestre.

Espera-se que a planta de flotação de níquel da Jaguar, com capacidade de 3,5 Mt/a (milhões de toneladas por ano), produza 18.700 t/a de níquel recuperado por pelo menos 18 anos.

VALE

A empresa planeja produzir aço e alumínio com baixas emissões de carbono por meio da plataforma.

Ela quer construir polos para a produção de hidrogênio verde e ferro briquetado a quente para descarbonizar a siderurgia. O investimento total é estimado em US$ 2,5 bilhões.

SERRA VERDE

A Mineração Serra Verde, controlada pela empresa global de investimentos Denham Capital, planeja expandir uma mina de argila iônica e estabelecer uma planta de mineração para produzir carbonato de terras raras em Goiás. O investimento deve totalizar US$ 1,05 bilhão.

METEORIC RESOURCES

A júnior australiana Meteoric Resources, proprietária do projeto de terras raras Caldeira, em Minas Gerais, está desenvolvendo métodos de extração de baixas emissões para elementos de terras raras, com investimentos planejados de US$ 425 milhões.

ATLAS AGRO

A Atlas Agro está desenvolvendo a primeira fábrica de fertilizantes nitrogenados do Brasil, com investimento estimado em US$ 1,15 bilhão.

FORTESCUE

A Fortescue projeta instalar uma planta de hidrogênio verde de US$ 3,5 bilhões no complexo portuário do Pecém, no Ceará.

BIOMAS

A Biomas está trabalhando na restauração de 14 mil hectares de vegetação na Amazônia e na Mata Atlântica, com investimentos totais de US$ 150 milhões.

AMBIPAR

Multinacional focada em gestão ambiental, a Ambipar planeja investir US$ 95 milhões para restaurar um dos maiores corredores ecológicos da Mata Atlântica, reconectando áreas fragmentadas de até 6 mil hectares até 2040.

ACELEN

A Acelen Renewables, que está desenvolvendo uma instalação de combustíveis renováveis de US$ 3 bilhões, pretende produzir 1 bilhão de litros por ano de diesel verde e combustível de aviação sustentável na planta de Macaúba.

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