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Panorama atual do mercado de telecomunicações brasileiro

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Panorama atual do mercado de telecomunicações brasileiro

O mercado de telecomunicações do Brasil fechou outubro com 349 milhões de acessos ativos em banda larga, telefonia e TV por assinatura, representando um aumento de mais de 9 milhões em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com os últimos dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Somente em outubro, a base combinada cresceu em mais de 1 milhão de acessos líquidos. O crescimento acumulado no ano foi impulsionado, principalmente, pela telefonia móvel, seguido pela banda larga fixa.

A Telefónica, sob a marca Vivo, manteve a liderança de mercado com 115 milhões de clientes, seguida pela Claro com 110 milhões e pela TIM com 63,6 milhões. A Claro se destacou na banda larga fixa, TV por assinatura e telefonia fixa, enquanto a Telefônica Brasil liderou no segmento de telefonia móvel.

Em todo o Brasil, 13 empresas tiveram mais de 1 milhão de clientes cada em outubro. Abaixo, destacamos as principais cifras e o desempenho de mercado por segmento:

BANDA LARGA FIXA

O Brasil encerrou outubro com 77,5% de sua base de banda larga fixa composta por acessos de fibra ótica até a residência (FTTH), refletindo uma das maiores taxas de penetração de fibra da América Latina.

O cabo coaxial representou menos de 16% do total, seguido por rádio (3,6%), cabo metálico (1,9%) e satélite (1%).

O segmento cresceu 4% em relação ao mês anterior e 5,3% na comparação anual, com a região Norte liderando o aumento devido às suas taxas de penetração mais baixas, registrando mais de 10% de crescimento nas bases mensal e anual.

A Claro manteve a liderança em banda larga fixa com 19,1% de participação de mercado, seguida pela Vivo da Telefónica (13,5%) e pela Oi (8,5%).

Outubro foi o primeiro mês em que a base de clientes da Oi não foi diretamente atribuída à empresa pela Anatel, após a aprovação regulatória da venda da Oi Fibra para a V.tal.

Entre os três principais players, a Vivo expandiu sua base em 0,9% em outubro e a Claro em 0,2%. Em uma base anual, a Vivo cresceu 8%, enquanto a Claro registrou um aumento de 2,7%.

Na fibra ótica, a Claro, que ultrapassou o ISP Alloha em julho, detinha 4,2% de participação no final de outubro. A Vivo liderava com 16,5%, seguida pela Oi com 10,4%.

A Giga Mais Fibra Alloha, sob a marca de comércio, teve 3,9%, Brisanet 3,4%, Vero 3,2%, Desktop 2,7%, Algar 2%, Unifique 1,9%, TIM 1,8%, Brasil TecPar 1,8% e Alares 1,8%.

Pequenos ISPs e provedores regionais continuaram a crescer, detendo coletivamente 46,2% do mercado de banda larga de fibra e 41,2% do mercado geral de banda larga fixa.

Em banda larga via satélite, a Starlink liderou com uma participação de mercado de 55,5%, atendendo mais de 296 mil clientes, um aumento mensal de 11,8% e um crescimento anual de 146%. A Starlink foi seguida pela Hughes (32,2%), Viasat Brasil (4,1%), Telebras (2,9%) e Claro (2,1%).

MÓVEL

No final de outubro, o 5G representava 14% da base móvel do Brasil, com 36,8 milhões de linhas. Esse número quase igualou a participação combinada do 2G (7,5%) e do 3G (6,7%). Enquanto isso, o 4G foi responsável por 71,8%.

As conexões 5G cresceram 5,5% em outubro, adicionando quase 4 milhões de novos acessos durante o mês e mais que dobrando em relação ao ano anterior, com um aumento de 19,2 milhões de conexões desde outubro de 2023.

A Vivo liderou o caminho do 5G com uma participação de mercado de 39,3%, seguida pela Claro (35,1%) e TIM (25,4%). Entre as três, a TIM registrou o maior crescimento mensal, de 9,1%, enquanto a Vivo apresentou 4,6% e a Claro, 3,9%. 

As novas entrantes Unifique e Brisanet tiveram mais de 70.000 e 18.000 acessos 5G, respectivamente.

Em todas as tecnologias, a Vivo respondeu por 38,6% das linhas móveis, seguida pela Claro (33,4%) e TIM (23,6%). Algar (1,7%), Datora (1,1%) e Surf Telecom (0,7%) completaram o mercado.

TELEFONIA FIXA E TV POR ASSINATURA

A telefonia fixa continuou em declínio, com as linhas caindo para 23,1 milhões ao final de outubro. Dessas, 56,8% foram fornecidas por operadoras autorizadas, enquanto 43,2% foram fornecidas por operadoras licenciadas.

O número de linhas baseadas em fibra cresceu para 12,2 milhões, correspondendo a uma parcela crescente do total.

A Claro liderou o segmento de telefonia fixa com 30,2% de participação, seguida pela Vivo (25,3%), Oi (24,8%), Algar Telecom (4,1%) e TIM Brasil (2,8%).

No segmento de TV por assinatura, as assinaturas caíram para 9,6 milhões, com a tecnologia de satélite dominando (51%), seguida por cabo coaxial (37%) e fibra (11,9%). A Claro também liderou esse segmento, com uma participação de mercado de 50,4%, seguida por Sky/AT&T (28,8%), Oi (8,8%), Vivo (8,3%) e outras (3,6%).

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