
Panorama do mercado de telecomunicações do Brasil
Com 345,8 milhões de acessos de telecomunicações no final de setembro, o Brasil teve mais um mês de expansão, impulsionada pela banda larga fixa, mas impactada negativamente pelos desligamentos de telefonia móvel, linhas fixas e TV por assinatura, de acordo com as últimas estatísticas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
As linhas móveis caíram de 262,4 milhões em agosto para 262,3 milhões, o que representa uma taxa de penetração de 102%.
O número de acessos à telefonia fixa e à TV por assinatura caiu de 23,1 milhões para 22,9 milhões e de 10 milhões para 9,8 milhões, com taxas de penetração de 10,8% e 4,6%, respectivamente.
No geral, o crescimento da banda larga fixa foi maior e o desempenho de setembro reverte uma tendência negativa recente de declínio.
De forma geral, o crescimento da banda larga fixa tem sido maior, e o desempenho de setembro reverte a recente tendência negativa de quedas. O serviço teve 50,8 milhões de acessos no final do terceiro trimestre, com uma penetração de 23,9%.
A BNamericas analisa a atual situação do mercado.
BANDA LARGA
O mercado de banda larga fixa cresceu 0,4% no mês, em relação a agosto, e 1,4% em relação a setembro de 2023.
O principal motor da expansão foi a região Nordeste, cuja penetração ainda é baixa em comparação a outras áreas do país.
Em setembro, os acessos nos estados do Nordeste aumentaram 8,4% em comparação com agosto, enquanto todas as outras regiões registraram queda. No acumulado do ano, o crescimento no Nordeste foi de 11%.
Apresentando crescimento contínuo, a fibra foi responsável por 77,1% de todas as conexões fixas no final de setembro, seguida pelo cabo coaxial (16,8%), rádio (3,1%), cabo metálico (2,1%) e satélite (0,9%).
Considerando todos os meios de acesso e tecnologias, a Claro se manteve líder do mercado de banda larga fixa com 20% de participação. A Vivo, da Telefónica, teve 14% e a Oi, 9%.
Das três maiores operadoras, a Vivo cresceu sua base em 0,7% no mês de setembro e a Claro em 0,1%, enquanto a participação da Oi caiu 0,8%.
A Claro, que em julho saltou para a terceira posição, ultrapassando a ISP Alloha em acessos de fibra, fechou setembro com 4,3% de participação no segmento. O cabo coaxial ainda responde pela maior parte da base da Claro.
A Alloha, operando como Giga Mais Fibra, detinha 4,1% do segmento de banda larga de fibra em setembro, Brisanet 3,6%, Vero 3,5%, Desktop 2,8%, Algar 2.1, Unifique 2%, TIM 1,9%, Brasil TecPar 1,6% e Alares 1,6%.
Brisanet, Desktop e Unifique apresentaram os maiores crescimentos, enquanto as ações da TIM e da Algar caíram.
ISPs menores e outros fornecedores sem presença nacional apresentaram uma participação combinada de 43% no mercado de banda larga de fibra e 37,9% do mercado total de banda larga fixa.
SATÉLITE
Em relação à banda larga via satélite, a Starlink elevou sua participação de mercado para 55,5% em setembro, ante 47,9% em agosto, alcançando quase 265 mil acessos.
A empresa expandiu sua base em 11,6 pontos no mês e em 130,5 ao longo de um ano.
A Starlink é seguida pela Hughes (36,5%), Claro (4,1%) e Oi (1,4%).
TELEFONIA MÓVEL
A líder de mercado Vivo detinha 38,7% das linhas móveis no final de setembro, seguida pela Claro com 33,7% e TIM com 23,7%, mas o crescimento foi praticamente estável para todas as três.
Em seguida estão a Algar com 1,7%, a Datora com 1,1% e outras com 1,2%.
Em relação às tecnologias, o 4G foi utilizado em 72,2% das linhas, seguido pelo 5G com 13,3%, 2G com 7,6% e 3G com 6,9%.
A Claro liderou as adições líquidas de 5G em setembro (+671 mil), seguida de perto pela Vivo (+650 mil). A TIM registrou adições líquidas de 261 mil.
A Vivo manteve a liderança no 5G, com 13,8 milhões de acessos, ou 39,6% da tecnologia em setembro, seguida pela Claro (12,4 milhões) e pela TIM (8,56 milhões).
A Brisanet atingiu 60 mil acessos móveis 5G e a Unifique 17 mil.
No geral, o 5G cresceu 83% em um ano, mas caiu 0,2% mês a mês em setembro.
TELEFONIA FIXA E TV POR ASSINATURA
As linhas de telefonia fixa continuaram em queda, com 55,9% do total de acessos fornecidos pelas chamadas operadoras autorizadas e 44,1% pelas operadoras licenciadas (concessão pública).
A Claro liderou os dois segmentos, com 30,7% de market share (+0,1%), seguida pela Vivo com 25,7% (-0,1%), Oi com 25,5% (-0,3%), Algar Telecom com 4,2% e TIM Brasil com 2,8%
Cerca de 11,8 milhões de acessos de telefonia fixa são via fibra.
O segmento de TV por assinatura também continuou a perder acessos. O satélite foi responsável por 51,1% de todas as assinaturas, seguido pelo cabo coaxial (36,7%) e fibra (12,1%).
A Claro liderou com 49,6% de participação de mercado (+0,3% no mês), seguida pela Sky/AT&T com 28,7% (-0,2%).
Em seguida estão a Oi com 9,3% (-0,5%), a Vivo com 8,1% (+0,1%) e as demais com 4,2%.
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Notícias em: TIC (Brasil)
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As controversas decisões que o Brasil está prestes a tomar no setor energético
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Elea assina contrato com a WEG para fornecimento de infraestrutura de energia para IA
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