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Ponte Belize II enfrenta mais obstáculos na Guatemala

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Ponte Belize II enfrenta mais obstáculos na Guatemala

Problemas relacionados aos direitos de passagem estão afetando a construção da ponte Belize II, de US$ 220 milhões, na Guatemala.

A faixa de domínio do terreno onde será construída a ponte foi concedida à Ferrocarriles de Guatemala (Fegua) para transporte de carga, mas a empresa e o Ministério de Comunicações, Infraestrutura e Habitação (CIV) ainda não chegaram a um acordo.

A questão está causando novos atrasos, informou o diário Prensa Libre. As obras estavam previstas para começar há meses.

“O CIV tem que negociar primeiro com a Fegua, porque há uma ponte ferroviária não utilizada que possivelmente teria de ser removida e, em segundo lugar, com os proprietários dos terrenos necessários para a construção das estacas”, disse à BNamericas Marvin Flores, analista da ONG de transparência Acción Ciudadana.

A Fegua propõe redesenhar a ponte veicular e permitir que ela receba trens de carga, mas esta opção alteraria o projeto, com implicações para os contratos de construção e supervisão já outorgados.

“A Fegua havia solicitado a inclusão das ferrovias para transporte de cargas, porque o projeto só inclui o trem MetroRiel, para transporte de passageiros”, apontou Flores.

Outra opção poderia envolver uma alteração do formato da ponte para uma curva, para que ela não cruzasse a propriedade da Fegua. Esta opção, porém, exigiria novas negociações com 11 proprietários de terras.

Os atrasos geram preocupações no Grupo Muratori, que ganhou o contrato de construção e deveria ficar com 10% do orçamento aprovado, mas não viu nenhum recurso.

De acordo com o Prensa Libre, representantes da empresa afirmaram que o início imediato das obras pode gerar prejuízos devido a esses atrasos. Máquinas e trabalhadores chegaram ao canteiro de obras em Metronorte.

O grupo ganhou o contrato em outubro de 2022 e deve terminar a ponte até 2027. Trata-se de uma ponte do tipo Warren ao longo da ponte Belize como alternativa para entrar e sair da Cidade da Guatemala pela rodovia CA09 Norte.

Outras obras incluem novos viadutos e infraestruturas complementares. A ponte ligará as zonas 1, 2 e 6 da capital às zonas 18 e 17, além de reorganizar a rede viária da cidade e melhorar o trânsito.

O contrato de supervisão foi concedido à D&D Ramírez Hernández em outubro do ano passado, mas cancelado depois que ONGs reclamaram da falta de experiência da empresa. Após nova licitação, o contrato foi entregue à Constructora San Juan em junho.

Crédito da foto: CIV

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