Por que a Axial está otimista com o mercado de rastreadores solares no Brasil

As perspectivas para o mercado brasileiro de rastreadores solares em 2025 são atraentes, revelou à BNamericas a diretora administrativa da Axial no Brasil, Priscila Marzullo.

A demanda por soluções de energia renovável, especialmente solar, continua aumentando devido ao crescente foco global na transição energética e na sustentabilidade.

“A expansão de grandes projetos de energia solar está impulsionando a necessidade de tecnologias como rastreadores, que aumentam a eficiência dos painéis solares”, disse Marzullo.

A executiva destacou que o crescimento da energia solar no país foi impulsionado por incentivos governamentais e regulamentações favoráveis.

“Há uma expectativa clara de que haverá crescimento”, afirmou.

A Axial Brasil faz parte da Axial Structural Solutions, um grupo espanhol focado na fabricação de rastreadores solares. A unidade local conta com um escritório em São Paulo e uma fábrica na Bahia.

RANKING

De acordo com pesquisa recente da consultoria Greener, a Axial Brasil ficou em segundo lugar em vendas no primeiro semestre de rastreadores solares para projetos de geração distribuída (GD), com 192 MWp.

No mesmo período, a potência contratada para mais de 1,9 mil usinas em mais de 900 cidades atingiu 841 MWp, segundo o levantamento.

Empresa	Capacidade (MWp)
Array	311
Axial	192
Trina	174
Valmont	142
Brametal	19
Brafer	3

Fonte: Greener

VISÃO GERAL

A capacidade de energia solar no Brasil totaliza atualmente 49,2 GW, dos quais 33,3 GW correspondem à GD e 15,9 GW à geração centralizada (GC), segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Outros 130 GW de projetos de GC receberam autorização da agência para serem conectados à rede elétrica nacional. 

Já a GD está crescendo em ritmo acelerado, tendo já superado a previsão de crescimento de 30% da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) para este ano.

É provável que esse ritmo diminua nos próximos anos, pois os projetos que buscam conexão à rede após janeiro de 2023 estão sujeitos a taxas pelo uso da infraestrutura de distribuição.