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Propostas envolvendo corte de gastos expõem rachas no governo Lula
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O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva está sob crescente pressão para anunciar cortes nos gastos públicos, o que tem exposto rachaduras em seu gabinete.
“Enquanto, do lado dos investidores, falar sobre cortes de gastos do governo é visto como um sinal positivo para o controle fiscal e da inflação, do lado político a história é diferente”, comentou à BNamericas André Pereira César, analista político da Hold Consultoria.
“Os ministros de Lula não querem cortes em seus respectivos ministérios, e os próprios congressistas provavelmente apoiarão menos a agenda do governo se perceberem mais restrições no orçamento”, acrescentou.
Uma das medidas que o governo está considerando para reduzir gastos é fazer mudanças nas regras do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, declarou recentemente que renunciaria se o governo fizesse cortes que afetassem os direitos dos trabalhadores.
Já Carlos Lupi, o ministro da Previdência Social, disse que também renunciaria caso houvesse alguma redução no orçamento por meio de cortes nos direitos da previdência social ou esforços para conter aumentos no salário mínimo.
“Lula está administrando muito mal esse conflito entre seus ministros, liderados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que é favorável aos cortes de gastos, e outros ministros de diferentes ministérios que favorecem a manutenção dos gastos. Ao permitir que os ministérios falem abertamente contra os cortes de gastos, Lula envia um sinal muito negativo aos agentes de mercado, mostrando que ele mesmo não é tão favorável aos cortes”, afirmou César.
Lula tem historicamente sido um defensor do aumento dos gastos do governo como forma de estimular a atividade econômica e reduzir as desigualdades sociais. No entanto, essa estratégia atraiu críticas de analistas por aumentar a dívida pública e gerar pressões inflacionárias – fatores que aumentaram a volatilidade da taxa de câmbio e do mercado de ações.
Esse cenário se tornou mais problemático desde que Donald Trump foi eleito presidente dos EUA, na semana passada, com investidores prevendo maiores pressões inflacionárias globais e prestando mais atenção às finanças públicas dos países.
Diante de tal cenário, analistas agora projetam aumentos nas taxas básicas de juros e na inflação.
Na pesquisa semanal realizada pelo Banco Central, analistas agora preveem que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará 2025 em 4,10%, ante 3,96% há um mês, enquanto a Selic deverá encerrar 2025 em 11,50%, ante 11,10% estimados há um mês.
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Notícias em: Risco Político e Macro (Brasil)
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