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Sheinbaum coloca investimento de US$ 23 bi de estatal no centro de seu plano de energia

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Sheinbaum coloca investimento de US$ 23 bi de estatal no centro de seu plano de energia

A CFE, estatal de energia do México, investirá US$ 23,4 bilhões em geração, transmissão e distribuição de eletricidade entre 2024 e 2030, segundo o plano de energia divulgado pela presidente Claudia Sheinbaum em sua coletiva de imprensa matinal desta quarta-feira (6).

Assim como seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador (AMLO), Sheinbaum colocou a CFE no comando de sua estratégia para aumentar a capacidade do sistema elétrico do México, que é particularmente propenso a apagões.

Sob AMLO, a CFE aumentou sua participação na geração de 28% em 2018 para seu nível atual de 54%.

Emilia Esther Calleja, CEO da concessionária, afirmou na quarta-feira (6) que, durante o mandato de seis anos de Sheinbaum, a CFE investirá US$ 12,3 bilhões em geração, US$ 7,5 bilhões em transmissão e US$ 3,6 bilhões em distribuição.

A presidente comentou que “uma parte muito significativa” do investimento da CFE em geração será em energia renovável.

OPERADORES PRIVADOS

O plano nacional de energia limitará a participação de empresas privadas de energia ao nível atual de 46%.

Luz Elena González, secretária da Energia, estimou que, entre agora e 2030, o setor privado investirá entre US$ 6 bilhões e US$ 9 bilhões para adicionar de 6,4 GW a 9,55 GW de nova capacidade de energia renovável no México.

González também comentou que o governo aumentará a capacidade máxima de um projeto de geração distribuída de 0,5 para 0,7 MW.

Normalmente são instalações solares fotovoltaicas utilizadas para alimentar pequenas instalações industriais.

Novos procedimentos de licenciamento serão estabelecidos para projetos de geração distribuída de 0,7 MW a 20 MW que não vendem excesso de eletricidade para a rede e são usados principalmente para fornecer energia a parques industriais.

Grandes geradores de eletricidade poderão vender a energia produzida diretamente para a CFE usando contratos de longo prazo, segundo González. Eles também poderão vender energia no mercado de eletricidade e participar com a CFE em joint ventures, nas quais a estatal deterá uma participação de pelo menos 54%.

Sheinbaum também explicou que a legislação secundária a ser publicada no início de 2025 fornecerá mais detalhes sobre as regulamentações do mercado de energia e o papel do setor privado.

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