
Solaris alcança 'marco importante' com EIA do projeto de cobre Warintza no Equador
A empresa canadense Solaris Resources apresentou um estudo de impacto ambiental (EIA) ao Ministério do Meio Ambiente do Equador para seu projeto polimetálico Warintza, avaliado em US$ 3,5 bilhões.
A futura mina de cobre, ouro e molibdênio está localizada na província amazônica de Morona Santiago, a 40 km ao norte da operação de cobre Mirador, e é considerada um dos empreendimentos minerais de importância estratégica para o país sul-americano.
A empresa espera obter a aprovação técnica do estudo no primeiro semestre do próximo ano.
O EIA foi preparado pela consultora equatoriana Essam, utilizando dados técnicos fornecidos por empresas internacionais como Knight Piésold Consulting, especializada em projetos para rejeitos, resíduos, água e fechamento; e Ausenco, especialista em estudos metalúrgicos e projetos de plantas de processo, informou a Solaris em um comunicado.
A Essam realizou diversos EIAs para projetos de mineração no Equador, como o Mirador, e uma série de auditorias de conformidade ambiental para a mina de ouro Fruta del Norte, ao sul de Warintza, segundo o comunicado da Solaris.
“Warintza é uma prioridade para a Solaris, e a apresentação do estudo de impacto ambiental representa um importante marco rumo à construção do projeto”, disse à BNamericas Federico Velásquez, presidente de operações da empresa para a América Latina.
O estudo é o resultado de mais de três anos de trabalho técnico, respaldado por duas consultas comunitárias e várias fases do projeto, seguindo o modelo de mineração participativa centrado na comunidade adotado pela empresa, explicou o executivo.
"Estamos orgulhosos de ter investido mais de US$170 milhões no projeto até agora, com quase todas as aquisições provenientes de fornecedores equatorianos, sendo 55% delas de cantões locais”, acrescentou.
De acordo com a empresa, Warintza emprega mais de 500 pessoas e é a principal fonte de emprego formal na região, além de uma das maiores geradoras de empregos na região amazônica equatoriana.
Estima-se que o número de empregos aumente para 5.000 durante a fase de construção da mina e para 2.000 na fase de operação.
De acordo com os últimos números, os recursos medidos e indicados da Warintza somam 909 milhões de toneladas, com 0,53% de cobre equivalente a um teor de corte de 0,25%.
Santiago Yépez, ex-presidente da Câmara de Mineração do Equador, afirmou à BNamericas que o estudo representa um avanço significativo para a consolidação de um projeto emblemático para a mineração no país, pois abre a porta para que Warintza entre na fase de construção.
“Sem dúvida, a Solaris também busca avançar, considerando o tempo necessário para as aprovações no Ministério do Meio Ambiente, e tomar precauções para que esses prazos estejam alinhados com o progresso técnico do projeto”, destacou Yépez.
No Equador, o prazo para a aprovação das licenças ambientais pode variar entre 12 e 18 meses.
Yépez também acrescentou que um dos aspectos mais notáveis de Warintza é a simbiose alcançada com as comunidades indígenas shuar.
Em entrevista recente à BNamericas, Ricardo Obando, gerente para o Equador da Lowell Mineral, subsidiária local da Solaris, disse que Warintza é um projeto de classe mundial que pode se tornar um dos mais importantes não apenas do Equador, mas da região.
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