TIM mira mais de R$ 1,2 bi em contratos corporativos até metade de 2025
A operadora de telecomunicações TIM estima que conseguirá fechar mais de R$ 1,2 bilhão (US$ 207 milhões) em contratos com empresas até meados de 2025, principalmente nas áreas de IoT e conectividade, segundo Fábio Alvarez, gerente de negócios de IoT e 5G.
A TIM fechou o terceiro trimestre com R$ 613 milhões em receitas totais contratadas relacionadas a projetos no segmento B2B, operação que teve início em 2022.
“Diferentemente de outros projetos do B2B, ou mesmo de B2C, em que o cliente adquire um serviço e a receita começa a cair na medida em que ele paga a conta, esses projetos de IoT vão sendo desenvolvidos ou ativados ao longo de alguns anos. Tipicamente, esses contratos duram em média cinco anos”, disse Alvarez em uma coletiva de imprensa sobre os lucros da empresa.
A operadora está trabalhando em uma carteira de novos contratos que podem adicionar até R$ 600 milhões até o final de junho de 2025.
“Ou seja, a gente poderia, nos próximos nove meses, quase que dobrar tudo o que a gente gerou de resultado nessa linha nos últimos dois anos, dois anos e meio”, apontou o executivo.
Os focos da empresa em IoT são os setores de agronegócio, serviços públicos, indústria 4.0 e logística.
Como líder nas operações do agronegócio, a TIM alcançou, no final de setembro, 18,2 milhões de hectares cobertos com 4G. Além disso, a empresa conta com 4.700 km de estradas e rodovias conectadas e mais de 263.000 pontos de iluminação inteligentes.
Entre os contratos mais recentes, a TIM fechou um projeto com a Usina Santa Terezinha, localizada no Paraná, uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar do Brasil, para cobrir um milhão de hectares de terra com 4G.
Outro contrato foi assinado com a concessionária Eco Noroeste Paulista, parte do grupo EcoRodovias, a maior operadora de rodovias do país. O contrato prevê a implantação de 4G em 597 km de estradas no estado de São Paulo.
Desempenho
No terceiro trimestre, a receita da TIM chegou a R$ 6,41 bilhões, alta de 6% em uma base anual. Os resultados foram impulsionados pelos serviços móveis, que aumentaram 6,3%.
A empresa também registrou melhorias em suas margens e ARPU móvel, alcançando R$ 31,7 no trimestre, alta de 4,8%. Enquanto isso, o lucro líquido expandiu 11,2%, para R$ 805 milhões.
A base de clientes da empresa atingiu 62,1 milhões. O pós-pago continua sendo o principal impulsionador, subindo 9,2% para 29,7 milhões de acessos.
Em 5G, a empresa registrou quase 500 cidades cobertas pela tecnologia, que absorveu a maior parte de seus investimentos.
No terceiro trimestre, a empresa afirma ter ativado o sinal 5G em 142 cidades. A operadora tem a maior cobertura 5G do país.
O capex entre julho e setembro foi de R$ 896 milhões, queda de 10,2%, já que a empresa continua focando em cortar investimentos e gastos apesar da expansão de sua rede. Como resultado, a relação capex-receita caiu para 14% no terceiro trimestre de 2024 de 16,5% no terceiro trimestre 2023.
Banda larga é uma 'opcionalidade'
O desempenho positivo no móvel contrasta com a atuação limitada no segmento fixo. Embora a TIM seja a terceira maior operadora de telefonia móvel do país, ela tem apenas 1,2% dos acessos de banda larga nacionais.
Na teleconferência de resultados, o CEO Alberto Griselli descreveu o serviço fixo como uma “opcionalidade” para a empresa. Ele disse que o mercado continua altamente competitivo e com um número excessivo de participantes. Ele também sugeriu que o desinvestimento desse negócio poderia ser uma opção.
Por enquanto, a estratégia de rede fixa da empresa continua a mesma, disse Griselli, que também não descarta a possibilidade de buscar ativos estabelecidos para uma aquisição, dependendo do preço e da rede.
“Com o tamanho que temos, temos o 'luxo' de fazer a movimentação que achamos certa, no momento certo. Quem está 100% exposto nesse negócio tem uma necessidade muito diferente da nossa. Se nós compramos uma empresa, não vamos mudar muito o cenário competitivo”, respondeu Griselli em resposta a uma pergunta da BNamericas.
“Além disso, há muitos players. É preciso primeiro acontecer o processo de consolidação entre eles. É mais fácil que aconteça dos pequenos para os médios provedores do que entre os provedores médios”, acrescentou.
No terceiro trimestre de 2024, a banda larga de fibra da TIM chegou a 28 municípios do Rio Grande do Sul e chegou ao Amazonas, começando pela capital Manaus. Também houve expansão nos estados da Bahia, Minas Gerais e Pernambuco, disse.
A receita líquida do serviço cresceu 6,0% em relação ao ano anterior, para R$ 234 milhões.
No total, o serviço FTTH (fibra ótica até a casa do cliente, na sigla em inglês) da TIM estava disponível em 15 milhões de lares em 212 cidades brasileiras, dos quais 793.000 eram clientes. Griselli disse que a TIM não estabelece mais metas de crescimento em homes-passed, pois sua rede agora tem um tamanho nacional "razoável".
Para sua oferta de FTTH, a TIM conta com a rede neutra I-Systems, da qual é parceira, e com a V.tal.
Energia renovável
Entre julho e setembro, a TIM adicionou oito novas usinas para atender seu projeto de geração distribuída, totalizando mais de 120.
A empresa quer terminar 2024 com 134 usinas, com predominância de plantas solares, em 25 estados e 60% da energia consumida proveniente de instalações de geração distribuída.
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