AES está otimista com perspectivas da energia eólica na Colômbia, apesar dos obstáculos

A AES Colômbia espera começar a gerar eletricidade de seus primeiros parques eólicos locais dentro de quatro anos, à medida que intensifica seus planos de expansão de energia renovável, disse o gerente de desenvolvimento da empresa à BNamericas.

Mas o cronograma dos projetos – que integram o complexo Jemeiwaa Ka'I (JK) de 1.100 MW – depende do desenvolvimento da linha elétrica de alta tensão Colectora, que foi adiado por questões de licenciamento.

“Há previsão de novos atrasos na Colectora, o que pode postergar a data de entrada em operação dos quatro parques conectados a esta linha para, possivelmente, 2026 ou 2027”, disse Mauricio Posada, da AES Colômbia.

“Todos estão sujeitos ao progresso na construção da Colectora, que é fundamental para o desenvolvimento dos nossos parques”.

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Localizado no departamento colombiano de La Guajira, JK é composto por seis parques eólicos que requerem um investimento combinado estimado em mais de US$ 1 bilhão.

Quatro desses parques já têm conexões à rede aprovadas, enquanto três receberam licenças ambientais.

“Estamos na fase de desenvolvimento, concluindo atualmente três parques licenciados dos seis que compõem o JK”, disse Posada.

“Acreditamos que a entrada em operação dos parques será gradual, entre 2026 e 2028, à medida que a Colectora e nossos próprios processos de licenciamento avançam com os parques que ainda não possuem licença ambiental”.

Posada disse que a AES tem trabalhado diligentemente com as comunidades locais na tentativa de evitar possíveis atritos relacionados aos projetos. No entanto, ele pediu que o governo desempenhe um papel mais ativo nas discussões.

“Temos um relacionamento de mais de 10 anos com as comunidades do entorno do projeto, estabelecendo confiança e envolvendo-as em todas as etapas do projeto”, disse ele.

“Nesta relação temos encontrado um interesse positivo das nossas comunidades. É importante, no entanto, ter um maior apoio do governo como como garantidor de cada um dos acordos que construímos com as comunidades, para que o desenvolvimento social que desejamos possa ser alcançado em conjunto.”

A entrevista completa com Posada será publicada nos próximos dias.