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América Móvil liga motores do 5G na América Latina

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América Móvil liga motores do 5G na América Latina

A América Móvil está começando a ativar redes 5G comerciais em alguns mercados latino-americanos usando o espectro dedicado a essa tecnologia.

Desta forma, a gigante mexicana das telecomunicações está complementando a oferta existente de 5G DSS, que combina espectro de outras tecnologias, como 4G.

O espectro concedido em leilões de 5G já foi ativado pelas subsidiárias da Claro na República Dominicana e no Brasil, e os dois lançamentos envolvem algumas antenas implantadas em distritos selecionados.

“Podemos esperar a América Móvil dobrando a aposta no 5G num momento em que outras empresas também anunciam seus lançamentos”, apontou Marcos Aguiar, analista de telecomunicações e diretor-gerente do Boston Consulting Group (BCG) no Brasil, em entrevista à BNamericas.

Aguiar recomenda cautela quanto ao retorno sobre o capital investido que as operadoras da América Latina terão nos lançamentos iniciais de 5G e ao fato de a maioria dos dispositivos ainda não ser compatível com a tecnologia.

O BCG considera que 90% da receita inicial das aplicações habilitadas para 5G será gerada até 2025, principalmente voltadas para consumidores finais, como melhorar a conectividade e a velocidade da banda larga móvel e fixa.

A estimativa é que a maior parte dos ganhos do 5G seja obtida em longo prazo, com soluções focadas nos segmentos B2B e industrial, o que levará à diversificação e mudança no mix de receitas das operadoras.

No caso da República Dominicana, a ativação do 5G da Claro foi anunciada no início de dezembro, utilizando a frequência de 3,5 GHz adquirida no leilão de outubro, e tem como foco a banda larga móvel para o consumidor final.

“Hoje, estamos dando um passo em direção a uma nova era marcada pela transformação digital com o lançamento do nosso serviço de 5G no polígono central do distrito nacional [na capital Santo Domingo], como parte da primeira fase de implantação desta nova infraestrutura”, celebrou Rogelio Viesca, presidente da Claro na República Dominicana, no início deste mês.

A área do polígono central inclui 29 setores que já contam com 5G, segundo a Claro. Nos próximos meses, a empresa planeja levar o serviço para a região metropolitana de Santo Domingo, Santiago, La Romana e outras grandes cidades do país.

Atualmente, existem quatro modelos de smartphones compatíveis com a tecnologia 5G da Claro na República Dominicana: um da Huawei e três da Samsung.

Outros dez modelos, da Samsung, Motorola, TCL e Xiaomi, devem estar disponíveis entre dezembro e fevereiro de 2022.

No leilão do 5G, a Claro pagou US$ 53,1 milhões pelo uso das faixas de 3,5 GHz durante 20 anos. A outra vencedora foi a Altice Dominicana, que pagou US$ 20,6 milhões pelo espectro durante 14 anos. A terceira operadora do país, a Viva, não participou da concorrência.

A Claro se comprometeu a investir mais de 7,58 bilhões de pesos dominicanos (US$ 134 milhões) como parte da renovação de 20 anos do contrato de concessão, incluindo os investimentos relacionados à aquisição de espectro.

Como cada uma das operadoras já tinha cerca de 30 Mhz de espectro em 3,5 GHz, devido a um processo de refarming de espectro concluído anteriormente, a Claro, assim como a Altice, tem um total de 100 MHz na frequência para prestar serviços de 5G.

BRASIL

Esta semana, a Claro Brasil ativou o 5G na faixa de 2,3 GHz em bairros selecionados de Brasília e São Paulo.

A Claro segue os passos da Algar Telecom, que se tornou a primeira telco a lançar uma rede 5G comercial no país, com espectro arrematado no leilão de novembro, também na faixa de 2,3 GHz.

Em Brasília, a primeira antena foi ativada na região da Asa Norte, enquanto a Asa Sul e os distritos do Setor Comercial serão contemplados nos próximos dias.

Já em São Paulo, a Claro está realizando um soft launch nos bairros do Itaim e Vila Nova Conceição, com a expansão para a Marginal Pinheiros programada para o primeiro trimestre de 2022.

Além da faixa de 2,3 GHz, a Claro adquiriu frequências nas faixas de 3,5 GHz (100 MHz de espectro) e de 26 GHz (dois blocos nacionais de 200 MHz) de ondas milimétricas (mmWave) no leilão.

A faixa de 2,3 GHz pode ser usada tanto para 4G quanto para 5G. No Brasil, o 4G é fornecido nas faixas de 2,5 GHz e 700 MHz. A faixa usada com mais frequência para 5G é a de 3,5GHz.

A Claro ainda não divulgou uma data estimada para a ativação do 5G em 3,5 GHz, que ainda precisa ser liberada em várias localidades do Brasil.

Entre os smartphones disponíveis, existem alguns modelos compatíveis da Samsung, Motorola e Apple. A Claro informou que só comprará aparelhos de fabricantes compatíveis com 5G a partir de 2022.

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