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América Móvil ultrapassa Telefónica como maior cliente latino-americano da SBA

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América Móvil ultrapassa Telefónica como maior cliente latino-americano da SBA

A mexicana América Móvil superou a Telefónica e se tornou a operadora que gera mais receitas para infraestrutura de telecomunicações e grupo de torres SBA Communications fora dos EUA.

O grupo mexicano, por meio de suas subsidiárias Claro, respondeu por 20,9% do negócio de locação de sites internacionais da SBA no quarto trimestre de 2023, ante participação de 20,7% da Telefónica. Os números constam de uma apresentação que acompanha o último relatório financeiro e operacional da SBA.

No terceiro trimestre do ano passado, a participação da empresa de telecomunicações espanhola foi de 22,8%, com a América Móvil contribuindo com 19,7%. No quarto trimestre de 2022, as participações foram de 25,9% e 17,7%, respectivamente.

A brasileira TIM foi a terceira operadora fora dos EUA cliente da SBA, respondendo por 15,8% das receitas internacionais no quarto trimestre de 2023.

Completa a lista, com 3,8%, a Oi, cujo negócio móvel e contratos de infraestrutura relacionados foram vendidos às subsidiárias brasileiras da América Móvil (Claro), Telefónica (Vivo) e Telecom Italia (TIM), em um negócio concluído em 2022.

A contribuição da Oi para a receita da SBA vem caindo desde o segundo trimestre de 2022 devido à venda.

Juntamente com aquisições entre outras empresas de telecomunicações da América Latina, a consolidação impactou os negócios da SBA com maior rotatividade. Os principais clientes da SBA são as operadoras norte-americanas T-Mobile, AT&T e Verizon.

“Embora a atividade das operadoras domésticas tenha estado em um nível baixo pelos padrões históricos durante 2023, uma porcentagem significativa de nossos sites ainda requer atualizações relacionadas ao 5G, e com o crescente sucesso de produtos como acesso fixo sem fio, a demanda por velocidades melhoradas, menor latência e maior capacidade de rede continua avançando”, afirmou no relatório Brendan Cavanagh, CEO da SBA, que tem sede na Flórida.

“Internacionalmente, continuamos a sentir uma forte demanda pelas nossas torres em muitos dos nossos mercados e nos tornamos um parceiro de confiança para os nossos clientes internacionais.”

Durante o quarto trimestre, a SBA afirmou ter adquirido 23 locais de comunicação por US$ 21,3 milhões, bem como construído 138 torres. A empresa também informou gastos de US$ 17,4 milhões na compra de terrenos e servidões, além da extensão dos prazos de arrendamento durante o trimestre.

Também adquiriu ou está sob contrato para adquirir 281 locais por um total de US$ 87,8 milhões em dinheiro. A empresa espera que esses negócios sejam fechados até o final do terceiro trimestre de 2024.

No final de 2023, a SBA possuía ou operava 39.618 locais, 17.487 dos quais estavam nos EUA e seus territórios e 22.131 internacionalmente.

As receitas totais do quarto trimestre da SBA, de US$ 675 milhões, caíram 1,6% ano a ano. A receita de locação de sites foi de US$ 636 milhões, dos quais US$ 170 milhões vieram de mercados internacionais.

O lucro líquido foi de US$ 110 milhões ante US$ 103 milhões. No Brasil, maior mercado internacional da empresa, o crescimento orgânico bruto das mesmas torres foi de 8% em moeda constante, disse o CFO Marc Montagner em teleconferência de resultados. Em outras partes da região, as operações e escritórios principais da SBA incluem Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Panamá e Peru.

SAÍDA DA ARGENTINA

Por outro lado, a empresa decidiu sair da Argentina.

“Nos locais onde mantemos uma posição mais significativa, a tendência é ter melhores resultados do que nos locais onde não temos. Isto significa, em última análise, que precisamos encontrar um caminho para aumentar a escala em certos mercados ou, eventualmente, sair de um mercado. Um exemplo disso foi a nossa saída da Argentina no quarto trimestre”, comentou o CEO durante a chamada.

Em dezembro, a SBA Torres Argentina transferiu o controle de seu conjunto local de torres para o grupo ATIS (Argentina Telecom Infrastructure Solutions). 

O negócio foi estimado em US$ 405 milhões.

“Não só a nossa posição no mercado era de subescala, como a instabilidade econômica naquele país criou desafios operacionais que diluíram os atributos tipicamente muito atrativos do negócio de torres”, complementou Cavanagh.

ACORDO NO BRASIL

A SBA assinou um acordo plurianual antecipado com a Telefônica Brasil (Vivo) sobre os sites da Oi.

Conforme o acordo, fechado durante o quarto trimestre, a SBA incorrerá em uma rotatividade de consolidação sem fio de US$ 4 milhões em 2024 e US$ 2 milhões adicionais nos anos seguintes.

A SBA chegou a um acordo semelhante com a TIM relacionado à consolidação da Oi no ano passado.

Cavanagh afirmou aos investidores que o acordo com a TIM antecipou parte da rotatividade da SBA para 2023 associada a essa consolidação, “mas tratou de uma série de outras questões e estendeu os acordos”.

A SBA ainda não tem acordo com a Claro, mas as conversas continuam.

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