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Aprovações ambientais do Chile aumentam no 1º semestre

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Ao todo, 135 projetos envolvendo investimentos de US$ 7,31 bilhões receberam aprovação do serviço de avaliação ambiental do Chile (SEA) entre janeiro e junho deste ano, um aumento de 16,4% em relação às 116 aprovações para iniciativas que envolveram US$ 4,54 bilhões no mesmo período do ano passado.

O aumento é explicado, em grande parte, pelo maior número de projetos de energia aprovados. Durante o primeiro semestre de 2024, 54 projetos desse setor obtiveram a resolução de qualificação ambiental (RCA, na sigla em espanhol) favorável, acima dos 38 aprovados nos primeiros seis meses de 2023.

Os investimentos estimados dessas iniciativas energéticas também aumentaram para US$ 4,76 bilhões, de US$ 2,76 bilhões no primeiro semestre do ano passado, de acordo com o último relatório mensal do SEA.

As aprovações para projetos do setor de mineração caíram de 14, entre janeiro e junho do ano passado, para 10, embora os investimentos associados tenham chegado a US$ 153 milhões, ante US$ 116 milhões.

Enquanto isso, as aprovações para iniciativas imobiliárias, que incluem projetos de infraestrutura pública, como hospitais e centros esportivos, diminuíram de 26 RCAs favoráveis para 23 no primeiro semestre deste ano, embora os investimentos estimados tenham subido de US$ 779 milhões para US$ 964 milhões.

As aprovações de projetos de infraestrutura de transporte permaneceram estáveis (quatro iniciativas), enquanto os investimentos envolvidos caíram para US$ 136 milhões, de US$ 150 milhões.

Duas RCAs favoráveis foram concedidas para projetos de infraestrutura hídrica, o mesmo número do primeiro semestre de 2023, enquanto os investimentos para essas iniciativas saltaram para US$ 215 milhões, contra apenas US$ 2 milhões no ano passado.

Não houve nenhuma aprovação para infraestrutura portuária entre janeiro e junho.

PROJETOS APRESENTADOS

Um total de 273 projetos foram submetidos para avaliação ambiental entre janeiro e junho, abaixo da marca de 288 iniciativas apresentadas no mesmo período de 2023. Os investimentos associados, no entanto, subiram de US$ 16,8 bilhões para US$ 23,2 bilhões, graças a aumentos em iniciativas de energia e hidrogênio verde, infraestrutura de transportes e do setor imobiliário, que compensaram a queda nos projetos de mineração.

O regulador registrou 91 solicitações para o desenvolvimento de projetos de energia, ante 81 no primeiro semestre de 2023, com os investimentos associados crescendo de US$ 5,86 bilhões para US$ 11,5 bilhões no período.

A mineração também registou um aumento no número de projetos, que passaram de 36 para 43. Os investimentos estimados, porém, caíram significativamente, de US$ 7,23 bilhões para US$ 4,45 bilhões.

O setor imobiliário teve 60 projetos apresentados no primeiro semestre de 2024, contra 48 no mesmo período de 2023, enquanto os investimentos subiram de US$ 2,25 bilhões para US$ 3,03 bilhões.

Foram enviados apenas três projetos de infraestrutura de transportes durante os primeiros seis meses do ano, número igual ao do primeiro semestre de 2023, enquanto os investimentos aumentaram de US$ 70 milhões para US$ 529 milhões.

As solicitações para infraestrutura hídrica caíram de nove para cinco, mas os investimentos associados subiram de US$ 7,1 milhões para US$ 32,8 milhões.

Enquanto isso, foram apresentados dois projetos de infraestrutura portuária, totalizando US$ 16,3 milhões, em comparação com três iniciativas no valor de US$ 2,9 milhões no primeiro semestre do ano passado.

Os projetos classificados na categoria “outros”, que inclui datacenters e iniciativas de hidrogênio verde, registraram queda. Foram apresentadas 24 iniciativas no primeiro semestre de 2024, ante 33 no mesmo período de 2023. Os investimentos previstos saltaram de US$ 499 milhões para US$ 3,14 bilhões 

NÚMEROS DE JUNHO

Cerca de 35 projetos foram apresentados ao SEA no mês passado, contra 60 em maio. No entanto, os investimentos previstos aumentaram, passando de US$ 2,72 bilhões para US$ 4,81 bilhões, graças a grandes projetos nos setores de mineração e energia.

O regulador recebeu sete propostas de projetos de energia, no valor de US$ 3,27 bilhões no mês passado, em comparação com 22 projetos avaliados em US$ 2,07 bilhões em maio.

Dez iniciativas de mineração envolvendo US$ 1,3 bilhão foram apresentadas em junho, contra seis somando US$ 128 milhões em maio.

Não houve nenhuma propostas de infraestrutura de transportes no mês passado, em comparação com duas propostas com o valor combinado de US$ 129 milhões em maio. Vale destacar que um projeto viário de US$ 401 milhões (ver lista abaixo) foi apresentado na subseção “extração em meio árido”, contabilizada como mineração no sistema do SEA.

As categorias de iniciativas de infraestrutura hídrica e portuária registaram apenas um projeto apresentado cada durante o mês de junho.

Os maiores projetos apresentados para avaliação pelo SEA no mês passado foram o projeto da planta de bombeamento de Paposo (US$ 1,4 bilhão), ajustes operacionais e continuidade da mina Los Colorados (US$ 344 milhões), o parque eólico Altos de Tablaruca (US$ 325 milhões) e melhorias na Rota 66 (US$ 401 milhões)

Em termos de aprovações, 20 projetos no valor de US$ 1,33 bilhão obtiveram RCAs positivas em junho, ante as 18 propostas avaliadas em US$ 588 milhões aprovadas no mês anterior, graças a aumentos em iniciativas imobiliárias e de datacenters.

As aprovações de energia caíram de oito em maio para sete em junho, mas os investimentos associados aumentaram de US$ 376 milhões para US$ 549 milhões.

Não houve RCA favorável para projetos de mineração no mês passado, o mesmo caso de projetos de infraestrutura hídrica e portuária. O SEA registrou apenas um projeto de infraestrutura de transportes aprovado, uma iniciativa que custa US$ 10 milhões.

O setor imobiliário teve seis RCAs concedidas, para investimentos totalizando US$ 516 milhões no mês passado, acima dos três projetos no valor de US$ 95,5 milhões aprovados em maio.

Enquanto isso, foram aprovados três projetos da categoria “outros”, envolvendo US$ 245 milhões, em junho, devido aos investimentos em datacenters.

Os maiores projetos que obtiveram a RCA positiva em junho foram os centros de armazenamento de dados de Huechuraba (US$ 205 milhões), o complexo de edifícios ATID (US$ 303 milhões) e o parque solar San Javier (US$ 150 milhões).

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