Aprovações ambientais do Chile caem em fevereiro

As aprovações ambientais no Chile caíram drasticamente durante o mês de fevereiro em comparação com janeiro. Apenas 11 propostas, envolvendo investimentos de US$ 245 milhões, receberam autorização.

Em janeiro, 29 projetos foram aprovados, implicando investimentos de US$ 1,62 bilhão.

Entre os projetos aprovados no mês passado, seis pertencem ao setor de energia, o mesmo número de janeiro. Contudo, os investimentos associados caíram para US$ 179 milhões face aos US$ 663 milhões anteriores, de acordo com um relatório mensal do Serviço de Avaliação Ambiental do Chile (SEA).

As aprovações relativas às iniciativas de mineração permaneceram estáveis em apenas dois projetos, enquanto os investimentos envolvidos apresentaram uma ligeira queda de US$ 6,80 milhões para US$ 5,75 milhões.

Não foram registradas aprovações de projetos de infraestrutura hídrica, portuária ou de transporte durante o mês de fevereiro.

O mês passado contou com apenas duas aprovações a menos em relação ao mês de fevereiro de 2023, porém os investimentos associados no segundo mês do ano passado foram significativamente mais elevados, totalizando US$ 1,01 bilhão.

Os maiores projetos que obtiveram uma Resolução de Qualificação Ambiental (RCA) positiva no mês passado foram:

Linha de transmissão Tineo-Nueva Ancud (US$ 107 milhões)
Regularização da planta de azeite De Prado (US$ 50 milhões)
Usina solar fotovoltaica Alghero (US$ 33 milhões)

SOLICITAÇÕES

Cerca de 38 projetos, no valor de  US$ 4,32 bilhões, foram submetidos para avaliação durante o mês de fevereiro, abaixo das 53 solicitações no mês anterior, envolvendo US$ 5,74 bilhões, devido, sobretudo, ao menor número de propostas nos setores da energia e da mineração.

Um total de 11 projetos de energia foram apresentados para revisão no mês passado, abaixo dos 21 de janeiro, enquanto os investimentos estimados despencaram de US$ 2,74 bilhões para US$ 853 milhões.

As propostas de mineração aumentaram de seis em janeiro para oito em fevereiro, mas os investimentos caíram para apenas 146 milhões de dólares, contra 2,05 mil milhões de dólares no período.

As submissões de imóveis aumentaram de sete para 10, enquanto os investimentos associados subiram para US$ 670 milhões em fevereiro, comparado com US$ 554 milhões em janeiro.

Não houve novas solicitações para projetos de infraestrutura portuária, hídrica ou de transporte no mês passado.

A seção “outros”, que agrupa projetos como datacenters e iniciativas de hidrogênio verde, recebeu cinco inscrições no mês passado, uma a menos do que em janeiro. No entanto, os investimentos estimados saltaram de US$ 221 milhões para US$ 2,5 bilhões, a maior parte refere-se ao projeto Volta de hidrogênio verde e amoníaco (US$ 2,5 bilhões).

Os maiores projetos apresentados para avaliação ambiental durante o mês de fevereiro foram:

Projeto Volta de hidrogênio e amônia verde (US$ 2,5 bilhões)
Parque solar fotovoltaico Casas Viejas (US$ 116 milhões. Não aceito para revisão)
Parque fotovoltaico Tamarugal del Verano (US$ 150 milhões)
Parque fotovoltaico Carolina Solar (US$ 380 milhões)
Modificação da fase de fechamento de Pascua Lama (US$ 136 milhões)
Projeto imobiliário Alto Volcanes (US$ 400 milhões)