Aprovações ambientais do Chile registram alta em janeiro

O serviço de avaliação ambiental do Chile (SEA) aprovou 29 propostas que somam US$ 1,62 bilhão durante o mês de janeiro, em comparação com 22 iniciativas totalizando US$ 694 milhões em dezembro e 15 projetos avaliados em US$ 278 milhões há um ano.

A maioria das aprovações de janeiro correspondeu a projetos de energia, com seis empreendimentos totalizando US$ 662 milhões, de acordo com o relatório mais recente do SEA. Em dezembro, foram emitidas 12 aprovações, mas os investimentos foram de US$ 602 milhões.

As aprovações de mineração permaneceram estáveis, com dois projetos, enquanto os investimentos caíram de US$ 31,5 milhões para US$ 6,8 milhões.

Três instalações de manufatura, no valor de US$ 170 milhões, foram aprovadas em janeiro, mas nenhuma no mês anterior.

Um projeto de infraestrutura hídrica de US$ 213 milhões foi aprovado na avaliação, nenhum havia sido aprovado em dezembro.

A infraestrutura de transportes registou duas aprovações, correspondentes a US$ 95,9 milhões, em comparação com nenhuma em dezembro.

Os projetos categorizados como “outros”, que incluem datacenters e instalações de armazenamento, receberam cinco aprovações, no valor de US$ 376 milhões de dólares, em comparação com duas iniciativas que somavam US$ 380.000 em dezembro.

Os maiores projetos aprovados em janeiro foram o datacenter Cirión (US$ 120 milhões), a segunda expansão da fábrica de vidro da Verallia (US$ 110 milhões), o parque eólico Dañicalqui (US$ 120 milhões), o centro de armazenamento de dados Padre Hurtado (US$ 205 milhões), o parque fotovoltaico Celda Solar (US$ 450 milhões) e o reservatório Zapallar (US$ 213 milhões).

Um projeto de lei para acelerar o processo de licenciamento está em tramitação no Congresso. O texto eliminaria o comitê de ministros, que atua como órgão de recursos, e acabaria com os comitês de avaliação, grupos chefiados por peritos nomeados pelo governo e formados quando um projeto precisa ser submetido a uma votação final.

As votações finais serão realizadas pelas filiais regionais do SEA.

PEDIDOS APRESENTADOS

O SEA recebeu 53 pedidos em janeiro, número abaixo dos 59 de dezembro, mas os investimentos subiram de US$ 5,65 bilhões para US$ 5,74 bilhões devido a um aumento nas propostas de mineração, que compensou a queda nas iniciativas de energia.

Em janeiro de 2023, foram 49 solicitações, no valor de US$ 4,5 bilhões.

No mês passado, foram apresentados 21 projetos de energia, ante 35 de dezembro. Os investimentos caíram de US$ 4,74 bilhões para US$ 2,74 bilhões.

Seis propostas de mineração foram recebidas em janeiro, em comparação com quatro no mês anterior, enquanto os investimentos aumentaram de US$ 9,3 milhões para US$ 2,05 bilhões.

Não houve nenhuma solicitação para os setores de transportes ou infraestrutura portuária.

O segmento de infraestrutura hídrica teve um projeto apresentado, mantendo-se no mesmo nível do mês anterior. Os investimentos passaram de US$ 140.000 para US$ 28 milhões.

A categoria “outros” também permaneceu estável, com seis propostas. Os investimentos caíram de US$ 473 milhões para US$ 221 milhões.

Os maiores projetos apresentados foram:

– Parque eólico Cuatro Vientos (US$ 540 milhões);
– Parque fotovoltaico Tamarico fase II (US$ 250 milhões);
– Projeto habitacional Alto Volcanes (US$ 400 milhões, removido pelo proponente);
– Parque fotovoltaico Acuyo (US$ 185 milhões);
– Parque fotovoltaico Leones Solar (US$ 142 milhões);
– Parque fotovoltaico Los Durmientes (US$ 300 milhões);
– Obras complementares e ajustes operacionais da mina Chuquicamata (US$ 720 milhões);
– Parque eólico Los Coihues (US$ 470 milhões);
– Remoção de rejeitos da mina Los Bronces e otimização da água (US$ 1,1 bilhão);
– Parque eólico Vientos del Valle (US$ 230 milhões);
– Minas subterrâneas Ciclón-Exploradora (US$ 125 milhões);
– Parque fotovoltaico Don Patricio (US$ 368 milhões).