Aprovações ambientais no Chile ultrapassaram o total de 2023 em outubro

O serviço de avaliação ambiental do Chile (SEA) aprovou 260 projetos avaliados em US$ 15,9 bilhões entre janeiro e outubro, superando as 243 aprovações envolvendo US$ 12,4 bilhões registradas em todo o ano de 2023.

Em outubro, 32 propostas obtiveram uma resolução de qualificação ambiental (RCA) positiva, acima das 28 iniciativas aprovadas em setembro. Os investimentos aumentaram de US$ 1,56 bilhão para US$ 3,45 bilhões, com a alta nos investimentos imobiliários compensando a diminuição no setor de energia, de acordo com o relatório mensal do SEA.

Especificamente, 15 projetos de energia foram aprovados na avaliação em outubro, um a mais que no mês anterior, mas os investimentos caíram de US$ 1,31 bilhão para US$ 821 milhões.

O SEA emitiu uma RCA positiva relacionada à mineração, em comparação com duas em setembro, com os investimentos caindo de US$ 32,2 milhões para US$ 25 milhões.

O número de RCAs positivas para projetos imobiliários aumentou de cinco para sete e os investimentos saltaram de US$ 172 milhões para US$ 2,2 bilhões.

Não foram emitidas RCAs positivas para projetos de infraestrutura portuária ou de transportes, enquanto um projeto de infraestrutura hídrica no valor de US$ 28 milhões foi aprovado.

Na categoria “outros”, que inclui projetos de datacenters e de hidrogênio verde, foram emitidas duas RCAs positivas, em comparação com uma em setembro. Os investimentos aumentaram de US$ 230.000 para US$ 186 milhões.

Os maiores projetos aprovados foram:

– Desenvolvimento habitacional urbano em Maratué (US$ 2 bilhões);
– Parque logístico Centro Norte (US$ 180 milhões);
– Parque eólico El Almendro (US$ 160 milhões);
– Parque fotovoltaico La Mocha (US$ 160 milhões);
– Modificações no parque eólico Lomas de Taltal (US$ 100 milhões).

PEDIDOS

Em outubro, 38 projetos foram apresentados, em comparação com 42 no mês anterior. Os investimentos caíram de US$ 2,57 bilhões para US$ 2,52 bilhões, mas a redução nos investimentos em energia foi parcialmente compensada por aumentos nos segmentos de transportes, imóveis e mineração.

Do total de pedidos apresentados, quatro estavam relacionados a projetos de energia, abaixo dos 11 recebidos em setembro. Os investimentos diminuíram de US$ 2,13 bilhões para US$ 313 milhões.

Os pedidos de mineração permaneceram estáveis, em seis, embora os investimentos tenham aumentado de US$ 14,3 milhões para US$ 350 milhões.

Um projeto de infraestrutura de transportes avaliado em US$ 447 milhões foi enviado para análise. Em setembro, um projeto no valor de US$ 18 milhões foi apresentado.

Nenhum projeto de infraestrutura portuária foi apresentado, mas o SEA recebeu uma iniciativa relacionada à infraestrutura hídrica no valor de US$ 740.000.

O número de propostas do setor imobiliário aumentou de 11 para 13, com investimentos subindo de US$ 209 milhões para US$ 508 milhões.

Os investimentos em limpeza ambiental aumentaram de US$ 22,9 milhões para US$ 863 milhões, e o número de projetos inscritos foi de quatro para seis.

Os maiores projetos inscritos foram:

– Projeto de reúso de águas residuais de Criaderos Mink (US$ 600 milhões);
– Desvio da cidade de Curicó (US$ 447 milhões);
– Usina de dessalinização de Coquimbo (US$ 260 milhões);
– Modificações nas instalações produtivas de Coya Sur e transporte de nitrato (US$ 250 milhões);
– Parque fotovoltaico e sistema de armazenamento de energia em baterias de Cuyumillaco (US$ 200 milhões);
– Projeto habitacional Hacienda Quilicura (US$ 180 milhões);
– Centro comercial Cencosud (US$ 125 milhões);

Ao todo, 448 projetos totalizando US$ 47,2 bilhões foram apresentados para avaliação ambiental entre janeiro e outubro, em comparação com 476 no valor de US$ 31,8 bilhões no ano passado.