Área de Stabroek, na Guiana, atinge marco de produção

A construção do principal ativo petrolífero upstream da Guiana, o bloco offshore de Stabroek, atingiu um novo marco produtivo.

Em uma atualização, a stakeholder Hess informou que a terceira fase de Payara atingiu a capacidade de produção inicial de 220 mil b/d em janeiro.

Payara iniciou a produção em novembro com o FPSO Prosperity e juntou-se às fases Liza 1 (120 mil b/d) e Liza 2 (220 mil b/d), que têm operado a 150 mil e 250 mil b/d, respectivamente, após a eliminação do gargalo.

Um aumento semelhante é esperado para Payara, conforme afirmou anteriormente Neil Chapman, vice-presidente sênior da ExxonMobil, que opera em Stabroek.

Dados do governo da Guiana mostram que Payara começou a produzir em 14 de novembro, com 12.990 b/d, atingindo 100.970 b/d em 30 de novembro, 186.350 b/d em 29 de dezembro e fechando o ano com 158.420 b/d.

As fases quatro e cinco de Stabroek – Yellow Tail (One Guyana FPSO) e Uaru (Errea Wittu), respectivamente – adicionariam cada uma 250 mil b/d, e a fase seis, Whiptail, outros 275 mil b/d.

A Guiana liderou as despesas de capital e exploração de Hess em 2023, com o país respondendo por US$ 2,52 bilhões em despesas de toda a empresa, que totalizam US$ 4,18 bilhões.

O capital de exploração e produção e as despesas de exploração deste ano para a Hess, que também tem operações nos EUA e na Malásia, devem ser de cerca de US$ 4,2 bilhões.